Polêmico

Padre Kelmon já foi filiado ao PT e recebeu 5 mil reais de auxílio emergencial

Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), 44, ganhou fama no último debate presidencial ao fazer dobradinha com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), 44, ganhou fama no último debate presidencial ao fazer dobradinha com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Padre Kelmon, como se intitula, era vice e foi promovido à cabeça de chapa após Roberto Jefferson, liderança do PTB e candidato original, ter sido vetado pela Justiça Eleitoral devido à condenação no escândalo do mensalão. O plano de governo apresentado por Kelmon ao TSE é o de Jefferson.

No PTB desde dezembro de 2020, Kelmon já foi filiado ao PT durante 2002 a 2009, em 2010, o baiano se envolveu em um escândalo por apoiar a campanha presidencial de José Serra (PSDB). Na ocasião, dois milhões de panfletos com fake news sobre a então candidata Dilma Rousseff (PT) foram apreendidos pela Polícia Federal em uma gráfica ligada à campanha tucana.

Kelmon, se diz arrependido por este ato praticado em sua juventude. Nas redes sociais, Kelmon exalta políticos como Bolsonaro, Jefferson e Daniel Silveira (PTB-RJ) e pede “o fim do STF e a prisão de todos os seus ministros”.

Entre 2020 e 2021, o religioso recebeu 15 parcelas do auxílio emergencial, totalizando R$ 5.100, segundo o portal da transparência. Hoje, em seu canal no Instagram, Kelmon pede doações para sua igreja informando chaves de Pix como o seu email ou CPF. As contas bancárias pertencem ao padre.

A assessoria de imprensa do petebista disse que, “ao contrário da Igreja Católica, os padres da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru não recebem salário e vivem de doações. E prossegue: “Durante a pandemia, as igrejas foram fechadas no Brasil, e o padre Kelmon precisou do auxílio para sobreviver”.

O novo presidenciável é pároco de uma igreja autônoma peruana envolta em polêmica mesmo em seu país natal. Segundo a assessoria do candidato, Kelmon foi ordenado padre em agosto de 2015.

Fonte: Correio Braziliense
Créditos: Polêmica Paraíba