Meio Ambiente

Operação contra desmatamento é deflagrada na Paraíba e em mais 16 estados

Operação Mata Atlântica em Pé, ação do Ministério Público brasileiro para combater o desmatamento e a recuperar áreas degradadas do bioma no país, começou na manhã desta segunda-feira (19). A ação ocorrerá na Paraíba e mais 16 estados do país.

Operação Mata Atlântica em Pé, ação do Ministério Público brasileiro para combater o desmatamento e a recuperar áreas degradadas do bioma no país, começou na manhã desta segunda-feira (19). A ação ocorrerá na Paraíba e mais 16 estados do país.

Coordenada nacionalmente pelo Ministério Público do Paraná, a iniciativa ocorre simultaneamente nos estados da federação com a presença desse ecossistema. Na Paraíba, as ações de fiscalização devem se concentrar em 14 pontos, mas os detalhes e os resultados das inspeções com as infrações identificadas só deverão ser divulgados no próximo dia 30, com o encerramento das vistorias.

As fiscalizações no território paraibano têm a participação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do Batalhão de Polícia Ambiental, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma).

Esta é a quinta edição da operação nacional. No ano passado, foram identificados 7,29 hectares de Mata Atlântica desmatados em seis áreas localizadas nos municípios de João Pessoa, Alagoa Nova, Massaranduba e Areia.

Com o uso de sistemas de monitoramento das áreas via satélite, as equipes localizam e visitam propriedades em que há suspeita de desmatamento. Uma vez constatados os ilícitos ambientais, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente – nas esferas cível e criminal – além das sanções administrativas.

Na ação deste ano, recentes avanços tecnológicos implementados nos sistemas utilizados devem permitir uma ampliação das áreas fiscalizadas. Uma das melhorias diz respeito à capacidade de captura das imagens de satélite: até então a extensão mínima registrada pelo monitoramento era de um hectare e agora, em algumas regiões, já é possível capturar áreas desmatadas em extensões de apenas 1/3 de um hectare.

“Esse refinamento da tecnologia, somado à ampliação dos esforços dos órgãos ambientais, nos permitirá alcançar resultados ainda mais expressivos do ponto de vista do combate aos crimes ambientais”, afirma o coordenador nacional da operação, o promotor de Justiça Alexandre Gaio, do MPPR.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba