Neste sete de setembro de 2022, as cores de nossa bandeira estarão estampadas em todo o país. Não apenas pelas comemorações do bicentenário de nossa independência. Mas, pelo espírito patriótico que ressurgiu nos últimos quatro anos, após a queda das esquerdas do poder, pelo voto democrático. Desde a redemocratização de 1985, os nossos símbolos cívicos foram perdendo seus valores, frente a uma nova ordem política que tinha como propósito “doutrinário” desterrar tudo que trouxesse como recordação ou saudosismo, o período dos governos militares.
As conquistas deste período, que transformou uma “Republiqueta de Bananas” numa Nação, começaram a ser banidos da história, a partir do noticiário quotidiano, estendendo-se através dos programas educacionais concebidos pelo MEC. O Hino Nacional e o Hino da Bandeira, entoados nas escolas públicas pelos alunos da mais tenra idade, foram abolidos, tal qual as disciplinas Moral e Cívica e OSPB. A Pátria começava a perder sua identidade. Ficou perceptível, quando a maioria dos jogadores do “escrete de ouro”, diante da TV, não sabiam cantar o Hino Nacional.
Final dos anos oitenta até 1993 o “gigante” começou a sangrar com a explosão da violência, hiperinflação, desemprego e a banalização da corrupção. Perdemos a esperança por dias melhores… Resgatar o passado? Impossível. A mídia se reportava aos nossos anos dourados do “milagre econômico”, como a “era do chumbo”. Só restou Ayrton Sena, nas manhãs de domingo, para nos tirar da sombria depressão existencial, nos circuitos da Formula 1 mundo afora. A cada vitória, parava no Pit Stop, pegava uma bandeira do Brasil, e dava a volta comemorativa, mostrando sua origem.
Nas novelas da televisão – único entretenimento noturno do povão – roteiristas exploravam a nudez pornô, drogas, violência e promiscuidade, impondo novos costumes desagregadores nos lares brasileiros. Quem opinasse contra, era esmagado pela mídia predatória dos bons costumes, a serviço de um projeto dominador das esquerdas: destruir a família, criar o caos, e optar como salvação um Estado Forte. Isto é Comunismo.
Chegamos no ano de 2017, com mais de 65 mil assassinatos/ano. Nem nos confrontos bélicos (permanentes) do Oriente Médio, matavam-se tantos. Surge um discurso solitário de um candidato à presidência, com promessa de enfrentar a desordem reinante. O povo o seguiu. As Igrejas, esvaziadas logo após a “redemocratização”, voltaram a lotar e expandirem-se. Era o único refúgio da família, para se abrigar da avalanche das ideologias, que infundia o aborto, descriminalização das drogas; curvar-se às minorias, respeitando as exigências LGBTQIA+, questão de gênero – crianças sem sexo masculino ou femininos – com liberdade de escolher seu gênero na adolescência. Todos estes absurdos tornaram-se trincheira de defesa da “grande mídia nacional”, apologista do Apocalipse, que desabava sobre a Nação (não mais soberana) Brasil.
Eleições de 2018, venceu Bolsonaro, despertador do patriotismo adormecido e salvador da família brasileira. Não tinha “marqueteiro”. Cunhou uma frase: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Ao seu slogan de campanha, adicionou as cores verde-amarelo e a bandeira do Brasil. O orgulho de ser brasileiro foi remido. Durante os últimos três anos, onde se vê uma bandeira brasileira, e escuta-se o hino nacional, faz-se imediatamente uma vinculação ao presidente Bolsonaro.
Na contramão da história, ex-presidente Lula – tentando voltar ao comando da Nação – em entrevista concedida a Rede Globo, considerou o Agronegócio de Nazista e Fascista. O doutrinado desconhece por completo a abissal diferença entre o Nazismo e o Fascismo. Sua obsessão repetitiva, adjetivando qualitativamente todos os seus adversários como Nazistas, tem resposta na Bíblia, livro de Mateus: “tua boca fala, daquilo que teu coração está cheio”. Nazista é Lula e o PT. Debrucemo-nos sobre a história, e suas semelhanças inconfundíveis. Quando o Partido Nazista venceu sua última eleição em 1933, a bandeira da Alemanha desapareceu. A Suástica tornou-se símbolo oficial do País. Aqui no Brasil, desde a posse de Lula em 2003 – onde não se viu uma única bandeira brasileira – só o “vermelhão” do PT, MST; PCdoB representavam o Estado. Em todos os eventos patrióticos e políticos, a “suástica petista” estava lá: a estrela e o vermelho que não simbolizam nossas cores.
Fonte: Júnior Gurgel
Créditos: Júnior Gurgel