economia

Com preço em alta, paraibanos buscam alternativas para o gás de cozinha

Com o alto preço e sem alternativas, a população busca soluções conforme à realidade de cada família, que busca se adequar com o que o mercado oferece, quase sempre de forma desfavorável.

O consumo do gás de cozinha em todo o Brasil atingiu a pior marca nos últimos nove anos, no primeiro semestre de 2022. Na Paraíba, o reflexo tem sido notado por distribuidores e consumidores por conta do preço elevado. De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás-PB) o índice de vendas do produto caiu cerca de 4% neste ano.

Nesta segunda-feira (5), o botijão de 13 kg já tem acréscimo de R$ 6 no valor repassado às distribuidoras. O produto pode passar de R$ 130 com esse novo aumento, segundo o Procon.

Com o alto preço e sem alternativas, a população busca soluções conforme à realidade de cada família, que busca se adequar com o que o mercado oferece, quase sempre de forma desfavorável.

Marcos Antônio Bezerra, presidente do Sinregás, confirma que ainda desconhece as opções que os moradores têm buscado, mas confessa que a queda vem aumentando a cada ano que passa.

“Ainda não sabemos qual a alternativa criada pelo consumidor, se é lenha, se é energia. O poder aquisitivo da sociedade ficou distante dos valores dos reajustes do gás.”

O economista Cássio Besarría aponta que, com a inflação no centro do debate econômico, somado aos efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus e também a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o custo da produção dos alimentos e dos combustíveis tomaram, de fato, novos rumos.

Fonte: T5
Créditos: T5