Crise mal explicada

foto

Arimatea Souza

Não engoliu

A cúpula nacional do PMDB continua a emitir sinais de que não ´digere´ o fato de o Partido Progressista (deputado Aguinaldo Ribeiro) comandar o Ministério das Cidades.

Os ´cardeais´ do PMDB entendem que essa pasta vale por, pelo menos, três ministérios confiados ao partido.

Destilação

Não têm sido leves as queixas que o ex-procurador geral da prefeitura campinense, Fábio Thoma, tem feito à cúpula da administração que integrou até dezembro último.

Da boca de…

“… Não conseguiu decolar. Foi um governo que prometeu um oásis à população…” (senador Vital Filho, PMDB, sobre o Governo Ricardo Coutinho).

Percalço

A liderança do governo na Câmara campinense enfrenta dificuldades para a composição da ´CPI da Maranata´.

Diga aí, Dilma

“Num Estado patrimonialista, cabe ao governante achar que tem poder discricionário em relação às diferenças partidárias, religiosas, futebolísticas ou quaisquer diferenças que sejam. Num regime republicano e democrático, esta visão é inadmissível”.

Em recente discurso.

Mapeamento

Pesquisa divulgada com base em dados do IBGE aponta que 65% dos moradores de favela no Brasil pertencem à classe média.

Passando o bastão

O coronel PM Sobreira deverá suceder ao coronel Wolgrand Lordão na chefia do Comando Regional de Policiamento da Borborema, com sede em Campina.

Da boca de…

“… A Paraíba quer trabalho, é preciso trabalhar. Afinal, fui eleito para trabalhar durante quatro anos.

Não me interessa a antecipação desse debate sucessório. Tem muita coisa a se fazer no Estado, fora o que já está sendo feito. Não entrarei em qualquer antecipação eleitoral…” (Ricardo Coutinho).

Dianteira

Os cursos de Direito (722.800) e de Administração (703 mil) são os que possuem o maior número de matrículas no Brasil, de acordo com o Ministério da Educação

Recorrente

Novamente a comunidade acadêmica da UEPB se depara com uma paralisação das atividades, por força de reivindicações salariais de professores e funcionários.

É praticamente uma crise dentro da outra na instituição.

Dever de casa 

A nova greve tem como motivação principal algo absolutamente normal nas relações funcionais, que é a atualização anual dos salários, algo já colocado em prática para o restante do funcionalismo estadual.

Aprofundamento

O fato de a reitoria estar anunciando que o orçamento deste ano não comporta nenhum percentual de reajuste deve ensejar uma discussão ampliada com a comunidade acadêmica, a opinião publica e a

Assembleia Legislativa, sem o viés partidário.

Elevação

O orçamento da UEPB passa dos 230 milhões de reais e teve uma elevação da ordem de 30 milhões em comparação com o do ano passado.

Transparência

O que está sendo priorizado em termos de gastos precisa ficar mais transparente, até como forma de se justificar à população a eventual necessidade de recursos adicionais.

Inativos

Mas a questão do reajuste salarial não é o único gargalo da Universidade Estadual.

A situação dos servidores aposentados ou em condições de se aposentar também é preocupante.

Sem apreciação

Ao longo dos últimos oito anos as recomposições salariais não foram submetidas ao crivo do Poder Legislativo, como legalmente deve ocorrer com todos os poderes e a administração publica em geral.

Previdência

A aprovação das correções salariais se limitou a uma resolução do Conselho Superior Universitário.

Resultado: a PB Prev, com base na legislação previdenciária, não está implantando os reajustes, o que complica a situação dos servidores e está gerando dezenas de ações judiciais.

Além da febre

Enfim, a autonomia universitária é um avanço histórico para a UEPB, mas é indispensável que a instituição esteja à altura dessa conquista.

Enquanto não é clareada a situação da universidade, ficamos com a sensação de que o figurino modelado para a UEPB por seus gestores não cabe na realidade financeira de um Estado com limitações financeiras evidentes, como é o caso da Paraíba.

É preciso aprofundar as causas.

Avança o ´namoro´ nacional do PMN com o PPS…