O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, em sua live realizada nesta quinta-feira, (18), sobre a importância da escolha nas eleições deste ano. Ele ressaltou que a população precisa “comparar” seu governo com gestões anteriores. Bolsonaro tem pregado que sua administração tem um bom desempenho, apesar da pandemia de coronavírus.
“A escolha é importante. Hoje em dia, pelo o que tem pela frente, se tem dois nomes. Você tem que achar qual é que vai fazer melhor o seu país, mas faça comparações”, declarou.
“Quem critica o meu governo no tocante à inflação que teve — não vou negar isso daí — tem que levar em conta a pandemia. Tem que dizer que eu não defendi o ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’. A esquerda defendeu, Lula defendeu, governadores do PT defenderam”, acrescentou o presidente.
Bolsonaro chama Lula de “picareta”
Na transmissão ao vivo desta quinta, Bolsonaro ainda voltou a criticar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário político nas eleições presidenciais. O atual titular do Palácio do Planalto comentava a carta em defesa da democracia que, na semana passada, mobilizou diversos atos pelo país. O presidente tem minimizado o documento e o chamado de “cartinha”.
O chefe do Executivo federal falava de pessoas que foram presas em países que têm um regime comunista após lutarem por liberdade e democracia, quando atacou o petista.
“Um cara que disputa uma eleição, já foi presidente do Brasil por oito anos, não fala nada sobre isso. Com toda a certeza ele defende essas penas de prisão naquele país. Lá não existe liberdade. E vai um picareta desses assinar um manifesto pela democracia. E tem gente que acredita nesse manifesto pela democracia”, atacou Bolsonaro.
Aceno ao eleitorado feminino
Durante a live, o candidato à reeleição buscou acenar ao eleitorado feminino. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em julho, a rejeição do presidente entre as mulheres é de 54%. No mês anterior, o percentual era de 61%.
O atual titular do Palácio do Planalto tem sido aconselhado pela seu comitê de campanha a exaltar as mulheres em agendas realizadas pelo país para reverter a rejeição. O grupo é coordenado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente.
Durante a transmissão ao vivo nas redes sociais, o candidato à reeleição disse que das 370 mil pessoas que receberam títulos de terra do governo, 90% são mulheres.
“Então, nós preferimos dar o título [de terra] para as mulheres. Isso parte também da Tereza Cristina, nossa [ex] ministra, que agora é candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul; vem também do Geraldo Mello, que é o presidente do Incra. Porque nós entendemos que a propriedade, aquele papel, fica melhor com a mulher. Com a mulher vai ser muito mais difícil de ser vendida, negociada essa propriedade. E ela vai zelar aquilo e vai ficar com a sua família de verdade”, afirmou.
O presidente também lembrou que das 20 milhões de famílias que recebem o Auxílio Brasil, 15 milhões são comandadas por mulheres. “Entre o casal, a gente prefere dar os recursos para a mulher, porque ela sabe melhor usar esse dinheiro. O homem nem sempre sabe usar corretamente esse dinheiro”, acrescentou Bolsonaro.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles