O PL desistiu de emplacar a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro, como primeira suplente na campanha de Romário ao Senado pelo Rio. A decisão foi comunicada pelo primogênito do presidente e de Rogéria, o senador Flávio Bolsonaro, ao diretório regional do partido, na manhã desta quarta-feira, quando realiza-se a convenção da legenda. No lugar dela, Bruno Bonetti será o primeiro suplente. Ainda não se sabe quem ocupará a segunda vaga.
Rogéria optou por não ser suplente e será a coordenadora de campanha do deputado estadual pelo Rio, Anderson Moraes (PL), com quem já trabalhava como assessora. Bonetti é considerado um “homem de confiança” do presidente regional do partido, Altineu Côrtes, que foi um dos fiadores do nome de Romário no partido, quando defendia-se políticos para a vaga ao Congresso. Caberá a Altinêu, portanto, a definição da segunda suplência.
Nos bastidores do partido, fala-se em um acordo que pode fazer do primeiro suplente um senador imediato e explica a briga por este posto: caso Bolsonaro seja reeleito, Romário deve ser convidado para ocupar um ministério, deixando a vaga com o suplente imediato.
O nome de Rogéria para primeira suplente foi proposto ao partido por Flávio, que além de garantir à família uma vaga no congresso, buscava dirimir as contestações da militância bolsonarista à candidatura de Romário. Mãe de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, Rogéria seria uma espécie de “chancela” da família ao nome do ex-jogador de futebol.
Apoiada pelo clã Bolsonaro para a vaga, o nome dela não seria contestado dentro do partido e passaria na frente de outros nomes. No entanto, a própria Rogéria comunicou a Flávio que não pretendia aderir aos planos da família.
Fonte: Yahoo
Créditos: Polêmica Paraíba