O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, determinou, nesta sexta-feira (8), a transferência de Monique Medeiros, para uma cela individual na prisão especial no Instituto Penal Santo Expedito (ISE), no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. Monique está na unidade desde o dia 29 do mês passado. Monique responde pela morte do menino Henry Borel, quatro anos.
Na decisão, o desembargador relatou que Monique “seja acautelada na área de maior segurança de prisão especial do ISE”, para que ela fique em uma cela individual na ala da prisão. Na unidade, esta cela é destinada para detentos com nível superior. No momento, a única pessoa que está encarcerada sozinha é a delegada Adriana Belém, presa por suspeita de envolvimento com a quadrilha do contraventor Rogério Andrade.
Na última semana, Belém não teria gostado de ver Monique no mesmo ambiente que ela, e pediu para que a mãe de Henry fosse imediatamente transferida. A delegada alegou que a cela em que ela se encontra é classificada como “de estado-maior, a qual só faz jus a profissionais de segurança pública”.
Em abril, a juíza da 2ª Vara Criminal, a juíza Elizabeth Machado Louro, havia decidido que Monique deveria ser solta, mas usasse uma tornozeleira eletrônica. Entretanto, a 7ª Câmara Criminal determinou que a mãe de Henry Borel retornasse à prisão. Segundo a decisão, a professora ficaria acautelada na unidade prisional da PM até que fossem apuradas ameaças citadas pela defesa. A defesa da mãe de Henry, no entanto, entrou com um recurso e o destino do cárcere foi mudado.
Como a unidade não possuí celas individuais, Monique permanecerá presa com as demais detentas com quem compartilha sua cela. A Seap está adaptando uma sala, a exemplo do que foi feito com a ex-delegada, para acautelar a detenta. No espaço de convívio entre as presas, há duas TVs para entretenimento e um banheiro coletivo.
Fonte: Polêmica PB
Créditos: O Dia IG