Eles de novo? Chega...

Amadeu Robson Cordeiro – Auditor Fiscal

O jornalista Carlos Aranha em sua coluna diária “Essas Coisas” do Jornal Correio da Paraíba, 03/09.02, fez ema introdução pertinente dos que utilizam a critica como forma de deturpar a verdade: “Críticos sempre existiram. Jamais desaparecerão do cenário global. Alguns exercem a crítica com o máximo de honestidade, no sentido de construção, tijolo por tijolo. São os operários da consciência. Outros acham que fazer crítica é detonar, esculhambar, arrasar a obra em foco. São os operadores do saber”. Criticar é lançar observações que venha a somar na boa obra e não fazê-la sarcástica, envolta em ladrilhos da dúvida, apregoada pela própria falsidade crítica. Alinha-se, assim, a falsa hipocrisia que nada mais é do que o ventre sutil da mentira.

Vejo que existem pessoas que ainda não aprenderam a lição durante os processos eleitorais em sindicatos e associações, assim como acontece na política partidária. São pessoas avolumadas de projetos, mas vazias da consciência. Quero porque quero… E nunca aprendem. Eis o velho e carcomido discurso da oposição.

Diz-se que há um tipo de alienação mental que induz o enfermo a uma superatividade: varre o tempo todo e não limpa, esfalfa-se em interminável arrumação que não arruma. É assim que alguns cultores da mentira manipulam com alucinada ânsia a vontade soberana e independente do voto.

Diz uma antiga máxima: “Na vida nada se cria, tudo se transforma”. É verdade. Nas disputas por mais democráticas que sejam sempre existe um alguém a dar o tom do bandalho. Geralmente, esta pessoa já é destaque em seu habitat natural pelo grau de discórdia, infâmia, falta de caráter e de estrutura psicológica, o que o evidencia como “vendaval em fogo morto”.

O que ela esconde é que para se atingir determinas metas, as transformações nem sempre são éticas e, num jogo cada vez mais perigoso do “vale tudo”, muitos valores morais e éticos mais apreciados, acabam sendo deixados de lado, muitas vezes criando situações e consequências terríveis de serem mensuradas.

Desde os primórdios da evolução humana que o homem se digladia na busca de conquistas e, nesses tempos, a brutalidade era justificada pela absoluta falta de irracionalidade dos contendores. Hoje, apesar de racional, o homem é calunioso, difamador e violento, adjetivos estes que são servidos em pratos crus e frios, durante as campanhas ou disputas. Como se não bastasse à banalização da violência em todo nosso Estado, operadores despreparados tentam levar uma classe ou categoria para alguns tipos de artifícios, como: “vale tudo e a qualquer preço”. Só falta irem ao Rei e perguntar como se faz política sindical. Com certeza terão uma bela resposta.

Esses são modelos perigosos de enfrentamento para se obter a confiança, o apoio e a conquista, através da força da ilação de palavras desvirtuadas da verdade, apregoadas pela robustez da insensatez, que, de tão levianas e inescrupulosas, esfalfa-se mais um vez na consciência e discernimento do próprio colega eleitor. “Varre, não limpa e não arruma”. Chega.