Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta terça-feira (5), o deputado estadual Felipe Leitão (PSD) afirmou que o PSD integra o arco de alianças encabeçado pelo Partido Progressistas, o que consequentemente o coloca no arco de alianças do governador João Azevêdo (PSB).
“O PSD faz parte de um arco de alianças de vários partidos, entre eles o PP, Solidariedade, Patriotas, partidos que estão marchando de forma unida em relação ao governo do estado”, afirmou, descartando a possibilidade de o PSD indicar o vice na chapa de Azevêdo.
O parlamentar revelou que essa posição será apenas do Progressistas, e que já indicou o nome do vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro, para ser avaliado pelo gestor.
Leitão afirmou que não está decidido em quem irá votar para presidente da República, dizendo que tomará a decisão junto a seu grupo político. Ele, no entanto, acredita que o pleito irá para o segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O não voto no pai
Felipe Leitão também explicou a situação inusitada que envolve ele e seu pai, o vereador de João Pessoa, Mikika Leitão (PSD), que é pré-candidato a deputado federal, mas não receberá o voto do filho. Felipe disse que é um homem de palavra, e que antes de seu pai se lançar pré-candidato, já havia firmado uma parceria com Mersinho Lucena (PP), vice-prefeito de Cabedelo, que também disputará uma vaga na Câmara dos Deputados.
“Eu tenho um posicionamento, tenho posição. Desde o ano passado eu fechei um compromisso com Mersinho Lucena. Eu tinha esse acordo, esse compromisso, sou amigo de Mersinho desde a adolescência. A candidatura de Mikika Leitão é uma coisa que surgiu agora, em cima da hora, não foi planejada entre a família”, respondeu. Ele disse que, mesmo com esse episódio, a relação pai-filho não será atingida.
Veja trecho da entrevista:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba