Formação técnica é favorável por ser pensada já a partir das necessidades do mercado de trabalho
Mensalidades mais baratas, estudo com maior foco na formação prática e conclusão em menor tempo são alguns dos pontos positivos que fazem dos cursos técnicos uma boa pedida para quem quer se profissionalizar e já adentrar no mercado de trabalho. As opções são muitas, assim como a demanda.
Aos 51 anos, Darci Garcez, do Paraná, possui alguns cursos técnicos em seu currículo. O primeiro foi feito há 20 anos quando ele se formou em eletrotécnica, profissão que possibilitou muitas conquistas, como criar duas filhas – uma de 21 anos estuda Biomedicina e, a outra, de 18, está se preparando para cursar Enfermagem. Para Darci, a formação foi muito importante para entrar no mercado de trabalho com um perfil mais técnico e preparado para as atividades práticas da profissão.
“Os cursos técnicos abriram um leque de possibilidades profissionais tanto na área industrial como no segmento particular, já que hoje eu também sou um prestador de serviço e tenho a minha própria empresa”, conta ele que também acrescenta que os cursos possibilitaram dar um amparo financeiro para sua família. “Me deu suporte para manter a família durante todo esse tempo”, acrescenta Darci que está pensando em iniciar o Técnico em Mecânica, segundo ele, para acompanhar a tecnologia e se destacar no mercado de trabalho.
“Tem que acompanhar a tecnologia. Por exemplo, há 20 anos um sistema de acionamento, que é uma atividade da minha profissão, era de uma forma e hoje é de outra. Com os cursos técnicos, você pode acompanhar as mudanças do mercado, estando mais inteirado no que há de novo”, explica.
Assim como Darci, o coordenador de cursos técnicos da Faculdade Fucapi, o Moysés Benlolo, explica que um dos principais fatores dos interessados em cursos técnicos é melhorar a sua qualidade de vida e de seus familiares. “No geral, é o que esses profissionais buscam, além de crescer profissionalmente nas indústrias”, resume. Moysés acrescenta ainda que essa formação é favorável também por ser pensada já a partir das necessidades do mercado de trabalho.
No geral, os cursos técnicos duram entre um ano e um ano e meio – podendo ter outras opções abaixo desse tempo –. “No técnico vamos direto para a parte prática porque a pessoa aprende a executar as funções no mercado de trabalho. Por isso que ele tem esse tempo mais curto”, explica Moysés. Nesse sentido, há que quem prefira optar só pela formação e complementam os estudos com uma graduação, que dura, em média, quatro anos e amplia a parte teórica das profissionais.
Os cursos técnicos então podem auxiliar os estudantes a terem um melhor desenvolvimento na graduação, caso a escolham. “O técnico auxilia muito em uma graduação. Enquanto o curso o primeiro tem um olhar mais acadêmico, de análise das situações, o aluno com um técnico já conhece isso na prática. Então, o curso técnico é uma base muito importante para quem vai fazer uma graduação porque aí o aluno pode não ter tanta dificuldade durante o curso superior porque ela já tem conhecimento da prática”, completa Moysés.
Na Fucapi, assim como em outras instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação, as formações oferecidas seguem a orientação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do MEC, que instrui quais competências e habilidades os estudantes devem possuir ao concluir os cursos. Moysés acrescenta ainda que a grade curricular da Fucapi também é pensada a partir das necessidades do mercado profissional em relação à mão de obra. “Tivemos acesso a empresas e vimos quais seriam as maiores necessidades do mercado de trabalho em relação a esse profissional mais técnico. Então, implementamos em nossa grade curricular essas demandas”.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba