Sem fazer rodeios, o popular analista financeiro e trader Peter Brandt, famoso por ter acertado em cheio o inverno cripto do início de 2018, quando o Bitcoin (BTC) acumulou perdas em torno de 80% em relação à máximas históricas da época, foi taxativo ao dizer que o que está ruim ainda deve piorar para a principal criptomoeda do mercado, que funciona como uma espécie de bússola deste setor.
No último domingo (12), aos seus mais de 650 mil seguidores no Twitter, Brandt observou que a queda do Bitcoin naquele dia retratava uma quebra da linha inferior de um canal iniciado no começo do ano passado, o que representava a perda do suporte de US$ 28,8 mil ao longo deste período.
Segundo ele, caso o BTC não recupere a alta de 31 de maio, em torno de US$ 32 mil, haverá um grande risco de capitulação, que é um fenômeno nos investimentos caracterizado por medo ou pânico que leva os traders a desistirem e venderem seus ativos próximo ao valor mais baixo.
Pelo que apresentava o mapeamento do CoinMarketCap do Bitcoin na tarde desta terça-feira (14), a criptomoeda se distanciava da possibilidade da recuperação do final de maio, cogitada por Brandt, uma vez que o BTC era trocado de mãos por volta dos US$ 22,2 mil, com perda diária de quase 4,5% e de quase 28% no acumulado semanal.
Por outro lado, a capitulação sugerida pelo analista poderia levar o BTC a uma nova perda massiva, em torno de 43%. Isso porque o novo suporte, em caso de um novo canal simétrico formado pelo Bitcoin a partir da eventual capitulação, estaria na região dos US$ 12,7 mil.
“A menos que o Bitcoin (BTC) possa fechar acima da máxima de 31 de maio, este gráfico pode se tornar um exemplo clássico do famoso padrão de gráfico ‘Drano’” , disse.
Fonte: cointelegraph
Créditos: cointelegraph