Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta terça-feira (14), a pré-candidata a deputada federal Fernanda Albuquerque (União) apresentou quais causas defenderá caso eleita, falou de como entrou na política e opinou acerca do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Fernanda justificou a sua escolha de entrar na política com o pensamento de sair “da fila dos que reclamam para entrar na fila dos que podem fazer alguma coisa”. Ela revelou que nunca tinha sido convidada por um partido para disputar as eleições, mas que para esse pleito, nove legendas a procuraram. Ela contou que nutria em si o desejo de participar da política, mas por não ter familiares políticos, sentia uma ‘trava’.
Sua escolha pelo União Brasil se passou pelo fato de acreditar na real possibilidade de ser eleita deputada federal pela legenda. Ainda, foi o União Brasil o primeiro partido a convidá-la para a disputa.
Ela citou que se eleita, manterá essa posição individualista, “caminhando com suas próprias pernas”, mas ressaltou o apoio que tem recebido do presidente estadual do seu partido, Efraim Filho.
Uma das pautas que mais irá defender caso eleita é a da saúde mental. Psicóloga de formação, Fernanda afirmou que a sociedade está “doente” e que defenderá uma maior facilidade de acesso a psiquiatras e psicólogos.
Perguntada também sobre pautas polêmicas em votação na Câmara nos últimos meses, Fernanda disse ser contra, por exemplo, a legalização do aborto, disse que votaria favorável à redução do ICMS e criticou a proposta do homeschooling (ensino doméstico) que está em tramitação.
Já acerca de quem votará para presidente da República, a entrevistada afirmou que irá apoiar o candidato do seu partido, Luciano Bivar. Caso Bivar não seja candidato, a comunicadora afirmou que seguirá a orientação do seu partido.
Bolsonaro
Perguntada sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), a apresentadora afirmou gostar das ideias do atual mandatário, mas que o seu jeito de se comunicar e comportar não são equivalentes a um presidente da República, o que na sua visão, atrapalha a sua reputação.
“Acho que é ‘ame ou odeie’. Ele é assim. O diálogo, o posicionamento, o meio termo, não perpassa pelo perfil de Bolsonaro, o que é ruim. Ele tem tantas ideias legais que são colocadas em prática, mas que pela falta da habilidade de conduzir, dizer e se comportar, quem não gosta, não gosta, mas quem ama, ama por essas características. Era só uma lapidação”, opinou.
Veja trechos da entrevista:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba