Denúncia

Frei Anastácio denuncia drama de comerciantes na UFPB que reclamam de aluguéis abusivos nos quiosques

O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) denunciou, em pronunciamento feito na tribuna da Câmara, ontem (9), a situação dramática das famílias que vendem alimentos nos quiosques do Campus I da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, e estão sendo cobradas a pagar aluguéis de até R$ 19 mil por mês.

 

O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) denunciou, em pronunciamento feito na tribuna da Câmara, ontem (9), a situação dramática das famílias que vendem alimentos nos quiosques do Campus I da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, e estão sendo cobradas a pagar aluguéis de até R$ 19 mil por mês.

“Esses valores tornam o metro quadrado dessa instituição pública, o mais caro da Paraíba, já que os quiosques têm apenas 60 metros quadrados. “Dá mais de R$ 3 mil de aluguel por metro quadrado”. Isso é um absurdo. É vergonhoso e impossível pagar esse valor vendendo pipoca, bombons e lanches para estudantes e professores”, disse o deputado.

Segundo Frei Anastácio, alguns comerciantes já adoeceram diante da preocupação, e muitos entregaram os quiosques. “Nosso mandato está acompanhando a situação de perto, inclusive com assessoria jurídica. Estivemos com algumas pessoas que passaram a tomar remédio controlado, depois de verem dívidas altíssimas sem poder pagar. Toda situação de aluguéis dos quiosques, tão altos, surgiu depois de uma licitação realizada pela UFPB, que precisa ser anulada para fazer justiça”, disse o deputado.

O parlamentar informou que, de acordo com levantamento realizado pelos próprios comerciantes, a reitoria da UFPB cobra aluguéis baratos do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Sicredi, que funcionam dentro do campus. “Nenhum dos aluguéis dessas poderosas instituições financeiras chega nem perto dos valores cobrados aos quiosques, segundo os comerciantes”, destacou.

O parlamentar apelou que o Reitor da UFPB, Valdiney Gouveia anule a licitação majorada, perdoe as cobranças indevidas e realize acordo com os comerciantes. “Até mesmo durante a pandemia, alguns dos permissionários e concessionários receberam cobrança, com os quiosques fechados, segundo me informaram. Essa situação tem que ser resolvida, sem penalizar as famílias”, afirmou.

Fonte: WSCOM
Créditos: Polêmica Paraíba