O pioneirismo da primeira mulher corretora de imóveis na Paraíba, Adelaide Holanda, continua sendo fonte de inspiração e motivação para novas profissionais. Ao receber a carteira simbólica em nome das demais colegas durante recente solenidade do Creci-PB, Silvia Cristina Domenici Fávero exaltou o legado por ela deixado nesse estado, que considerou muito promissor e digno de abraçar pessoas de vários outros estados.
“Aqui as condições de sucesso são justas e acessíveis para todas, sejam paraibanas ou não. Basta ter garra, coragem e disposição, assim como ela teve”, afirmou. Natural de São Paulo, Capital, Sílvia, que é formada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia e atuava como professora titular naquele estado, escolheu a cidade de João Pessoa em busca de qualidade de vida, para poder prosperar em uma cidade maravilhosa e desfrutar das suas praias lindas no seu tempo de lazer.
Aqui, ela concluiu o Curso Técnico em Transações Imobiliárias pela Escola Técnica e Profissionalizante Seacre e fez o Curso de Avaliação e Perícia Mercadológica de Imóveis, realizado pelo Professor João Diniz Marcello e aguarda o resultado para dar entrada no CNAI.
Aceitação e inclusão
Ao usar a palavra que lhe foi facultada, destacou ter-lhe chamado atenção a Cartilha de Orientação à atuação das Mulheres Corretoras elaborada pelo Conselho, que auxilia muito as iniciantes na profissão, demonstra as boas vindas à profissão e transmite o sentimento de aceitação como profissionais liberais que são.
Ela acrescentou que nesse processo de aceitação e inclusão, o Cofeci também contribuiu com o Projeto Mulher Corretora, Mulheres no Projeto Imobiliário. “Iniciativas como essas são muito importantes e devem ser sempre divulgadas para que todas as mulheres possam ter conhecimento, pois são fundamentais no desenvolvimento da nova profissão”, declarou.
Entusiasmada, Sílvia constatou que o crescimento da cidade tem impulsionado as transações imobiliárias estão alta, bem como que as empresa do setor estão abertas aos novos profissionais e agradeceu aos cariocas na Paraíba Imóveis, pela oportunidade que lhe deram de iniciar a carreira corretora e a Re/Max Atenas por ter-lhe permitido estágio, o que enriqueceu muito os seus conhecimentos.
Igualdade de consideração e respeito
‘As mulheres sofreram e ainda sofrem, em uma escala cada fez menor, com o preconceito e a discriminação. Vencemos a barreira machista do início do século passado e agora nosso desafio é continuar demonstrando a cada dia que somos competentes, comprometidas e muito capazes de atuar na área imobiliária e que merecemos a mesma consideração e respeito que nossos colegas corretores de imóveis”, arrematou.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba