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'NILVAN NÃO SERÁ CANDIDATO': Delegado Francisco Azevedo diz que 'ala Nazista' do Bolsonarismo não permite que um 'negro de origem pobre' governe a Paraíba

O pré candidato a deputado federal pelo Republicanos, Delegado Francisco Azevedo não acredita que a candidatura do comunicador Nilvan Ferreira ganhe músculo até a eleição deste ano. Para o delegado, Nilvan tem currículo, mas não possui o apelo político necessário: “Nilvan tem um bom trabalho como comunicador defendendo a sociedade civil. Sempre foi firme, posicionando-se ideologicamente no campo da direita de forma constante e coerente, advogando as pautas bolsonaristas".

 

O pré candidato a deputado federal pelo Republicanos, Delegado Francisco Azevedo não acredita que a candidatura do comunicador Nilvan Ferreira ganhe músculo até a eleição deste ano. Para o delegado, Nilvan tem currículo, mas não possui o apelo político necessário: “Nilvan tem um bom trabalho como comunicador defendendo a sociedade civil. Sempre foi firme, posicionando-se ideologicamente no campo da direita de forma constante e coerente, advogando as pautas bolsonaristas”.

Delegado Francisco ainda compara a insípida candidatura de Nilvan com a de Tarcísio de Freitas, candidato escolhido pelo bolsonarismo em São Paulo: “Em Tarcísio estão votando de olhos fechados, ele vai bem nas pesquisas. Ele tem confiança, por ser recomendação de Bolsonaro, mas aqui não é assim por que o cara é negro e de origem humilde”.

Segundo o Delegado Francisco, a candidatura de Nilvan é capenga na origem, e os responsáveis por isso estão na base do presidente da República: “Nilvan representa o povo paraibano, de origem humilde e de cor. A ‘ militância Nazista’ do bolsonarismo jamais deixaria um negro, de origem pobre, ser o próximo governador”.

A alternativa, avalia o delegado, é que essa ala elitista e reacionária opte por outro candidato que se identifique, ainda que não seja o “abençoado” pelo presidente: “Eles estão querendo ir com Pedro Cunha Lima, que é branco, de família tradicional e estudou em Coimbra, como se fazia há 500 anos”.

O preconceito social estaria falando mais alto nos votos tradicionalmente ditados pelas oligarquias paraibanas.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba