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SINDIPETRO diz que postos estão comprando combustível mais caro e alerta para aumentos

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo (SINDIPETRO-PB) alerta a sociedade e aos órgãos fiscalizadores para distorções de preços entre as distribuidoras que atuam no mercado paraibano

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo (SINDIPETRO-PB) alerta a sociedade e aos órgãos fiscalizadores para distorções de preços entre as distribuidoras que atuam no mercado paraibano a partir do Porto de Cabedelo. É que essas empresas estão adquirindo combustíveis junto a Petrobras e outros importadores, cujos preços são influenciados pelo mercado internacional. Os pós de distribuição localizados em Suape, Guamaré e São Luís também estão tendo que conviver com esse problema.

Essa mudança na logística do mercado de distribuição de combustíveis, em que cada distribuidora, considerando, por exemplo, o percentual de gasolina importada adquirida, aplica um preço médio que é comercializado junto aos postos, conseqüentemente os valores passam a ser diferentes de uma para outra. Levantamento feito pelo sindicato mostra que as distribuidoras aumentaram entre R$ 0,10 e 0,20 centavos o preço do litro da gasolina.

Essa elevação nos preços ocorre independentemente dos reajustes aplicados pela Petrobras. As distribuidoras alegam que esses reajustes estão ocorrendo em virtude da necessidade de importação do combustível para suprimento do mercado. Na prática, essas empresas contam que estão tendo que adquirir produtos derivados de petróleo no mercado internacional.

Vale sempre esclarecer que os postos revendedores adquirem produtos, como diesel e gasolina, por meio das distribuidoras e não diretamente da refinaria, cujo controle é da Petrobras. Neste sentido, é importante lembrar que os postos são apenas uma etapa na cadeia de comercialização dos combustíveis, sendo tão somente um repassador dos reajustes aplicados pela refinaria e distribuição.

O SINDIPETRO-PB, diante desse comportamento do mercado de distribuição, esclarece que os preços praticados ao consumidor final são reflexos desse mercado e sublinha que não tem a função de formular ou fiscalizar a prática de preços, seja de associados ou de não associados, cabendo a cada estabelecimento a liberdade para tal fim, mas, por meio da presente, alerta a sociedade para o que está acontecendo no mercado, com reflexos diretos nos preços praticados pelos postos ao consumidor final.

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria