Nos Estados Unidos, qualquer ameaça de bomba, independentemente de ser verdadeira ou falsa, é considerada como crime de terrorismo. As autoridades norte-americanas consideram que, além de perturbar a ordem pública, esse tipo de “brincadeira de mau gosto” afronta todo o sistema de segurança do país.
Por esse motivo, no último sábado (21), a polícia da cidade de Barnstable, em Massachusetts (EUA), prendeu Eduardo Filho, um brasileiro de 29 anos residente de Oak Buffs, sob a acusação de crime de ameaça terrorista e uso de um dispositivo fraudulento.
Os fatos remontam à noite da última sexta-feira (20), quando uma pessoa fez vários telefonemas para a churrascaria Fogo Brazilian BBQ, informando que havia colocado um artefato explosivo no interior do estabelecimento. O homem do outro lado da linha disse que, se alguém tocasse na bolsa, ele acionaria o dispositivo remotamente e provocaria uma explosão no local. Segundo as autoridades locais, o autor da ameaça seria Eduardo Filho.
Segundo a emissora americana WCVB, o incidente ocorreu por volta das 18 horas do horário local. Rapidamente, a gerência da churrascaria acionou o Corpo de Bombeiros e o Esquadrão Antibombas da Polícia de Massachusetts (MSP Bomb Squad). Em seguida, a área foi cautelosamente evacuada pela polícia.
Depois que todos os clientes e funcionários foram retirados do estabelecimento, os especialistas examinaram a mala e confirmaram posteriormente que não havia materiais ou dispositivos explosivos no interior.
Descartado o risco de explosão, as autoridades iniciaram uma operação para localizar Eduardo Filho. Ele foi encontrado pela polícia estadual na ilha de Martha’s Vineyard, no Atlântico, ao sul de Cape Cod, e capturado. Membros do Departamento de Polícia de Barnstable ajudaram a transportar Eduardo de volta ao continente com um de seus barcos de patrulha da unidade marinha.
O brasileiro foi acusado de ameaça terrorista e uso de um dispositivo fraudulento. Ele foi indiciado no Tribunal Distrital de Barnstable e está detido sob uma fiança de US$ 25 mil (R$ 120,2 mil).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: DOL