Um ex-integrante do grupo Arautos do Evangelho, contou durante uma entrevista polêmica sua experiência no regime de internato católico de princípios ultraconservadores e de direita.
O grupo que vive cercado de polêmicas, e acusações de assédio e tortura encantou o jovem pela vida religiosa e belos cantos, mas aos poucos ele percebeu que estava vivendo em um inferno.
“Aparentemente, era tudo muito bonito, até eu entender que era um inferno.”, contou ele em entrevista.
Além se seguir regras de comportamento os internos também são obrigados a vestir uniformes medievais, correntes na cintura, botas de cavalarias. O jovem que hoje tem 19 anos deixou o grupo em 2018 e após traumas psicológicos chegou a ser diagnosticado com distúrbios.
“Se a pessoa fosse um pouco mais bronzeada, era xingado. Também havia homofobia. Falavam mal das pessoas, faziam pressão contra elas”, diz ele.
Hoje o jovem faz parte de um grupo de vítimas em uma ação coletiva movida pela Defensoria Pública de São Paulo contra a instituição católica conservadora. A investigação visa esclarecer os procedimentos dentro do local e proibir a inscrição de novos jovens na escola.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com informações UOL