A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, pela primeira vez, um medicamento à base de cannabis que tenha uma concentração de THC (tetra-hidrocarbinol), principal substância psicoativa da planta, maior do que 0,2%, limite estipulado anteriormente pela agência.
A maconha, droga feita a partir da cannabis, tem uma alta concentração de THC.
Este é o 16º medicamento que utiliza cannabis aprovado pela Anvisa.
O limite de 0,2% está alinhado com o padrão europeu, mas está abaixo do nível dos Estados Unidos, em que os medicamentos com 0,3% de concentração até o THC podem ser comercializados.
O documento de Autorização Sanitária de Produtos de Outros Cuidados pode conter que “os produtos de medicamentos podem conter THC acima de 0%, desde que sejam reservados a cuidados paliativos exclusivamente para pacientes sem alternativas terapêuticas e em casos clínicos irreversíveis ou terminais” .
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: UOL