Falido

Boris Becker, ex-tenista campeão mundial, é condenado à prisão por fraude

O ex-tenista e campeão de 6 Grand-Slams, Boris Becker, foi condenado a dois anos e meio de prisão no Reino Unido, nesta sexta-feira (29), por fraude. O alemão foi julgado por esconder centenas de milhares de libras após ter declarado falência. Ele foi levado para as celas do tribunal logo após a leitura de sua sentença.

 

O ex-tenista e campeão de 6 Grand-Slams, Boris Becker, foi condenado a dois anos e meio de prisão no Reino Unido, nesta sexta-feira (29), por fraude. O alemão foi julgado por esconder centenas de milhares de libras após ter declarado falência. Ele foi levado para as celas do tribunal logo após a leitura de sua sentença.

O ex-atleta já havia sido condenado no começo do mês por quatro crimes. São eles: a Lei de Insolvência do Reino Unido, incluindo a não divulgação, o disfarce e a remoção de bens significativos após um processo judicial de falência.

Ele foi acusado por ter transferido dinheiro para duas mulheres com quem se envolveu.

“É perceptível que você não mostrou remorso ou aceitação quanto a sua culpa”, disse a juíza Deborah Taylor para ele.
Segundo a juíza, o ex-tenista cumprirá apenas metade da sua pena na prisão.

“Ele foi seletivo na declaração de seus bens. Quando era conveniente, fazia a total declaração, quando não era, não o fazia”, disse a promotora Rebecca Chalkley. O alemão tentou se defender alegando que perdeu toda a sua fortuna depois que se aposentou. Ele disse ainda que não sabia da localização de boa parte dos seus troféus e que tinha pego empréstimos a juros altos.

O ex-atleta declarou falência a partir de uma dívida com o banco privado Arbuthnot Latham & Co. De acordo com as leis aplicadas sob a falência, Becker deveria ser totalmente transparente quanto aos seus bens, o que o júri julgou não ter ocorrido.

Ele foi condenado por não declarar uma propriedade na Alemanha, esconder um empréstimo de mais de 800 mil euros e por possuir ações de uma empresa de tecnologia canadense.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba