Justiça

SEM DESPEDIDA: em razão do avançado estado de decomposição, Júlia não terá velório e o corpo deve ser levado para um cemitério da capital 

Ao confessar o assassinato, o padrasto da menina Júlia, de 12 anos, disse que matou a adolescente por asfixia ainda dentro de casa. Francisco Lopes de Albuquerque teve a prisão em flagrante convertida para preventiva, nesta quarta-feira (13). Ele indicou aos policiais o local onde o corpo foi escondido.

O delegado Hector Azevêdo, responsável pelas investigações disse que o padrasto alegou que assassinou a criança com receio de que ela fizesse algum mal, por ciúmes, por causa da gravidez da mãe dela.

O corpo de Júlia continua no Instituto de Medicina Legal de João Pessoa para um processo de congelamento – procedimento de praxe quando há a condição de decomposição – antes de ser submetido a exames que possam identificar as causas da morte. Outras análises também devem apurar se houve crime sexual.

De acordo com familiares de Júlia, não deve haver velório em razão do avançado estado de decomposição. Após ser liberado, o corpo deve ser encaminhado à um cemitério da capital, onde haverá o sepultamento.

 

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba