A Secretaria de Saúde de Campina Grande, por meio da Gerência de Vigilância Ambiental, realizou entre os dias 4 e 8 de abril o Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento apontou que 4,4% das 8.826 casas vistoriadas apresentaram focos do mosquito, o que corresponde a um alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
Os bairros com maiores índices (7,4) são Liberdade, Jardim Paulistano e São José. Os bairros com menores índices (1,6) foram Velame, Bairro das Cidades e o Conjunto Acácio Figueiredo.
Dos 61 bairros e localidades inspecionados, 35 apresentaram infestação acima de 4,0%, o que é considerado muito alto. Os outros 26 apresentaram infestação entre 1,0% e 3,9%, ou seja, médio risco.
“O índice geral é bastante alto, o que demonstra que estamos vivenciando um período de infestação. Isso é favorecido pelas temperaturas quentes, que aceleram o ciclo reprodutivo do mosquito, associado às chuvas, que criam os ambientes favoráveis para os criadouros”, disse o biólogo e especialista em gestão ambiental, Hércules Lafite, que é o gerente de Vigilância Ambiental do Município.
A Secretaria de Saúde retomou a operação do carro Fumacê em março e vai intensificar o trabalho a partir desta semana. “Nós vamos ampliar ainda mais o trabalho de combate dos criadouros, com a operação Fumacê e uma força-tarefa dos nossos agentes, mas é necessário que os moradores também tomem as medidas preventivas em suas casas e quintais”, disse Lafite.
Os moradores de Campina Grande podem denunciar onde existam criadouros do mosquito através do serviço DengueZapp, enviando fotos, vídeos e informações para o número (83) 99884-9535.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba