"solução caseiro"

José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, é indicado para presidência da Petrobras

José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia à presidência da Petrobras, após Adriano Pires desistir do cargo na segunda-feira.

José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia à presidência da Petrobras, após Adriano Pires desistir do cargo na segunda-feira (4).

O presidente da empresa é indicado pelo governo, mas precisa ser apresentado ao Conselho da Petrobras e aprovado em assembleia, marcada a próxima quarta-feira (13).

Além dele, Marcio Andrade Weber foi indicado para o exercício da presidência do Conselho de Administração. O cargo havia sido oferecido para o empresário Rodolfo Landim, que declinou também na última semana.

Ano passado, José Mauro Ferreira Coelho trocou o serviço público pela iniciativa privada, após passar pelo Ministério de Minas e Energia e pela Empresa de Pesquisa Energética.

Em seu currículo, Coelho diz ter sido oficial de artilharia. Ele, porém, não fez carreira militar. É bacharel em química industrial, mestre em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutor em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Marcio Weber, atualmente, ocupa uma das cadeiras do Conselho da Administração da Petrobras, tendo passagem também como membro da Braspetro (Diretoria de Serviços da Petrobras Internacional).

Solução caseira

A escolha de José Mauro Ferreira para a vaga atende a uma ordem do presidente Jair Bolsonaro para que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, buscasse uma solução rápida para a crise.

Diante da dificuldades de encontrar nomes dispostos a assumir o posto, Bento teve que optar para o que está sendo chamado no governo de “solução caseira”.

Auxiliares do presidente admitiram que o episódio causou um “desgaste natural” para Albuquerque e que “sempre há um estresse” no processo decisório para cargos importantes como os da estatal.

*Com informações do UOL.

Fonte: Uol
Créditos: Uol