opinião

Ainda “assessores de João contradizendo-o”... e outro absurdo! - Por Mário Tourinho

Não me lembro qual outro artigo de minha autoria tenha provocado tantas manifestações (prós ou contras) registradas em meu e-mail “[email protected]” como as em relação a este mais recente texto, titulado “Assessores de João Azevedo contradizem-no?!... Pode?!...”. Em um dos portais em que meus artigos são publicados sei que, face exibir os dados alusivos aos “mais lidos”, a média de visualizações está em 5,2k, ou seja, 5.200 vezes.

Não me lembro qual outro artigo de minha autoria tenha provocado tantas manifestações (prós ou contras) registradas em meu e-mail “[email protected]” como as em relação a este mais recente texto, titulado “Assessores de João Azevedo contradizem-no?!… Pode?!…”. Em um dos portais em que meus artigos são publicados sei que, face exibir os dados alusivos aos “mais lidos”, a média de visualizações está em 5,2k, ou seja, 5.200 vezes.

Mas, manifestações diretas via meu e-mail, como agora em relação ao artigo sobre assessores do governador João Azevedo a contradizê-lo, “nunca antes” registrara tantos.

Pois, bem! Dentre esses e-mails sobre o recente artigo destaco especialmente o que diz assim: – “É claro que o governador, que já está muito sabido politicamente, não ia aprovar a reestruturação salarial do grupo funcional dos técnicos da Seplan porque desse grupo fazem parte pessoas bem ligadas a ele e logo a oposição iria criticar e muito criticar como que o ato fosse em causa própria”.

A esta pessoa, emitente do e-mail, respondi: – “Seria um absurdo! Sendo o governador JA muito sabido politicamente, como dito por você, ele jamais iria prejudicar 200 servidores por conta de 2 ou 3 que lhe são de mais intimidade, mesmo porque perderia a admiração daqueles outros”.

Da parte de outro leitor – aliás, leitora – identificada como técnica na área de orçamento público, foi dito que “Já sabia que não seria aprovada a reestruturação salarial desses servidores porque teria de também suplementar o orçamento do estado”.

Respondi: – “As informações advindas dos representantes dos Técnicos de Políticas Públicas e Gestão Governamental, vinculados à SEPLAN-PB, são as de que até a Secretaria da Administração, que fora encarregada de fazer os estudos relativos às repercussões financeiras, já informara que ´Orçamento tem: o valor contido na
LOA 2022 dá suporte às repercussões que advenham dessa reestruturação´”.

No sábado recente alguns dos integrantes do grupo funcional que recebeu esse “Não, não tem reestruturação salarial, não, para os Técnicos de Políticas Públicas e Gestão Governamental” reuniram-se para avaliar o porquê de tal resposta provocadora de tanta frustração e decepção a valorosos técnicos da Seplan-PB, os hoje ainda atuantes e os que ontem também se debruçavam na concepção de projetos angariadores de recursos para viabilizá-los.

Nessa reunião de avaliação, pouco ou nada conclusiva, mais marcou o sentimento da injustiça praticada pelo Governo do Estado contra mencionado grupo funcional, que há mais de 10 anos não tem sido contemplado com a devida revisão salarial, pelo menos nos níveis do Fisco, porquanto – como já mostrado em artigo anterior – esse quadro da SEPLAN-PB contava com remuneração similar à daquele. Em vez de uma avaliação conclusiva, ficaram os
questionamentos:

– O secretário da SEPLAN-PB, mesmo sendo do quadro do Fisco, mas, em tese “padrinho” do grupo (porquanto titular da Pasta) abraçou esta causa em favor das próprias atividades fins da Secretaria, executadas por seus Técnicos de Políticas Públicas e Gestão Governamental e compatíveis com a própria recente declaração do governador de que é (sou) “apaixonado por gestão pública?!…”;

– O governador João Azevedo, ele, cujo Governo garante o piso de 8 salários mínimos aos engenheiros (profissão dele), foi mesmo bem inteirado sobre a lastimável situação desse quadro de Técnicos de Políticas Públicas e Gestão Governamental que está tendo um piso de praticamente 1 (um) salário mínimo e um teto (que corresponde a quem já tenha superado as letras A, B, C, D e alcançado a última letra, E, em seu último nível: VII) de 3 salários
mínimos?!… Mais dizendo, e para concluir: – o teto salarial do grupo dos Técnicos de Políticas Públicas e Gestão Governamental, os especialistas da SEPLAN-PB, correspondendo, atualmente, tão só a 38% do que é o piso (a inicial) dos engenheiros, o governador JA está mesmo sabendo disto?!…

Fonte: Mário Tourinho
Créditos: Polêmica Paraíba