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RECORDE DE DEMISSÕES: Bolsonaro trocou de Ministros como quem troca de camisa; relembre os nomes

O presidente Jair Bolsonaro, empossado em 1° de janeiro de 2019, está tendo um mandato marcado por polêmicas, contradições, rejeições e muitas saídas de Ministros. Entre trocas, demissões ou pedidos de demissões 28 ministros, deixaram o barco até o inicio dessa semana e Bolsonaro vem sentindo o peso da 'revolta de subordinados'.

O presidente Jair Bolsonaro, empossado em 1° de janeiro de 2019, está tendo um mandato marcado por polêmicas, contradições, rejeições e muitas saídas de Ministros. Entre trocas, demissões ou pedidos de demissões 28 ministros, deixaram o barco até o inicio dessa semana e Bolsonaro vem sentindo o peso da ‘revolta de subordinados’.

Na última quinta mais 10 ministros se despediram do governo para disputar as eleições deste ano. Relembre agora os ministros que abandonaram as pastas durante o governo.

Secretaria-Geral da Presidência

Onyx Lorenzoni

O primeiro ocupante foi Gustavo Bebianno, coordenou campanha de Bolsonaro, mas foi o primeiro ministro a deixar governo. Benianno ele foi demitido após denuncias indicarem que ele, então presidente do PSL durante a campanha eleitoral, teria autorizado o repasse de verbas do fundo partidário para uma candidata “laranja” em Pernambuco. Floriano Peixoto,  Jorge Oliveira, Onyx Lorenzoni também passaram pela pasta que atualmente é comandada por Luiz Eduardo Ramos.

Ministério da Educação

Ricardo Vélez Rodriguez

Ricardo Vélez Rodriguez passou apenas três meses na pasta. O ministro fazia parte do grupo de seguidores e indicados por Olavo de Carvalho, que na época era considerado o guru de Bolsonaro. Entre ações e falas polêmicas Velez chegou a dizer que a ‘Ideia de universidade para todos não existe’, e que o espaço deveria ficar restrito à elite intelectual.

Após sua demissão Abraham Weintraub assumiu a pasta, onde ficou como ministro por 14 meses, sendo substituído por Carlos Decotelli que foi ministro por apenas  5 dias. O currículo do ex-ministro gerou polêmica após as universidades de Rosario, na Argentina, e de Wüppertal, na Alemanha, negaram que ele tivesse títulos de doutor e pós-doutor. Após mais uma saída polêmica, Milton Ribeiro assumiu o ministério, mas pediu na última  segunda-feira (28), após um vazamento de áudio, onde o então ministro pedir prioridade no repasse de verbas a municípios indicados por um pastor evangélico a pedido do presidente. Atualmente a pasta não tem ministro.

Advocacia-Geral da União

A Advocacia-Geral da União foi comandada inicialmente por André Mendonça, e em seguida José Levi, que assumiu o cargo em abril de 2020, no lugar de Mendonça. Em março de 2021 José Levi pediu demissão e André Mendonça retornou ao cargo. Em agosto de 2021 Bruno Bianco assumiu o cargo, onde permanece.

José Levi estava no cargo desde abril de 2020, quando foi nomeado para o lugar de André Mendonça, que na ocasião assumiu o Ministério da Justiça.

Casa Civil

Walter Braga Netto

Onyx Lorenzoni foi o primeiro ministro da pasta, e foi substituído por Walter Braga Netto, após assumir o Ministério da Cidadania. Em seguida Luiz Eduardo Ramos assumiu o cargo que atualmente é de Ciro Nogueira.

Ministério da Saúde

Luiz Henrique Mandetta

O Ministério da Saúde é considerado um dos ministérios com passagens mais polêmicas. Ele foi comandado inicialmente por Luiz Henrique Mandetta, que precisou enfrentar a pandemia da covid-19 quando o mundo todo descobria a gravidade do vírus. Em abril de 2020, Mandetta foi demitido pelo presidente, após os dois protagonizarem divergências sobre isolamento social, que era necessário para enfrentar a pandemia. Mandetta foi substituído por Nelson Teich que ficou apenas 29 dias no cargo.

Eduardo Pazuello foi o terceiro ministro da pasta, ele assumiu o cargo interinamente em 15 de maio de 2020 sendo efetivado em 14 de setembro de 2020. Em  14 de março de 2021 Pazuello que era acusado pelas de desinformação sobre a pandemia de COVID-19 pediu demissão do cargo. O médico paraibano Marcelo Queiroga assumiu o cargo em março de 2021, onde permanece.

Ministério da Cidadania

O ministério da Cidadania foi comandando por Osmar Terra, Onyx Lorenzoni e atualmente tinha como ministro João Roma. João Roma, deixou o cargo e anunciou que é pré-candidato ao governo da Bahia. Ele foi substituído por Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.

Ministério da Justiça

O Ministério da Justiça teve como primeiro ‘comandante’ o famoso juiz Sergio Moro, que era considerada pelos apoiadores de Bolsonaro o melhor ministro do governo Bolsonaro. A relação entre o presidente e o juiz azedou após Moro acusar Bolsonaro de querer interferir na Polícia Federal. Moro pediu demissão em abril de 2020 quando cortou relações com o presidente. Moro foi substituído por André Mendonça, que ficou no cargo que em seguida foi ocupado por Anderson Torres, atual ministro.

Secretaria de Governo

Carlos Alberto Santos Cruz

Na secretaria do governo já passaram Carlos Alberto Santos Cruz, Luiz Eduardo Ramos e Flávia Arruda. Nesta quinta Flávia Arruda, anunciou sua saída para pré-candidata ao Senado no Distrito Federal. Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro assume o posto.

Ministério da Defesa

No Ministério da Defesa passaram Fernando Azevedo e Silva e Walter Braga Netto. Braga Netto foi exonerado na última quinta-feira (31) ele deverá compor a chapa de Bolsonaro como vice na corrida presidencial. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército foi nomeado em seu lugar.

Ministério do Desenvolvimento Regional

Gustavo Canuto, 

Pelo Ministério do Desenvolvimento Regional passaram Gustavo Canuto e Rogério Marinho. Na última quinta-feira Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, especialista em Gestão e Orçamento Público foi nomeado como substituto de Marinho.

Ministério do Meio Ambiente

O primeiro Ministro do Meio Ambiente foi Ricardo Salles, ele pediu exoneração em junho de 2021 e foi substituído por Joaquim Leite.

Ministério das Relações Exteriores

Ernesto Araújo

Ernesto Araújo foi o primeiro Ministro das Relações Exteriores, o chanceler enfrentava forte pressão para deixar o cargo e pediu demissão em março de 2021. O ex-ministro foi substituído por Carlos França.

Ministério do Turismo

Marcelo Álvaro Antônio

Marcelo Álvaro Antônio foi o primeiro Ministério do Turismo, ele foi substituído por Gilson Machado, que anunciou sua saída para ser pré-candidato ao Senado em Pernambuco. Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur assumiu o lugar.

Ministério da Agricultura

Tereza Cristina

Tereza Cristina deixou o cargo para ser pré-candidata ao Senado no Mato Grosso do Sul. O ex-deputado Marcos Montes, que era secretário-executivo do ministério ficará no seu lugar.

Ministério da Ciência e Tecnologia

Marcos Pontes

Marcos Pontes deixou o cargo para ser pré-candidato a deputado federal por São Paulo. Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério ocupará o posto.

Ministério da Infraestrutura

Tarcísio de Freitas

O ministério era comandado por Tarcísio Gomes de Freitas. Freitas, anunciou pré-candidato ao governo de São Paulo e foi substituído por Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério.

Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Damares Alves

A ministra conhecida pelo trabalho com crianças, e também por frases polêmicas Damares Alves, anunciou sua pré-candidatura ao Senado ou a Câmara dos Deputados. Ela será substituída por Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.

Ministério do Trabalho e Previdência

Onyx Lorenzoni

Onyx Lorenzoni era o Ministério do Trabalho e Previdência, mas saiu para ser pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Ele foi substituído por José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

 

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba