O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou seu discurso na cerimônia de despedida de ministros-candidatos para exaltar o regime militar. O golpe que instaurou uma ditadura militar no país completou 58 anos nesta quinta-feira (31/3).
O chefe do Executivo federal elogiou os militares Ernesto Geisel, Humberto Castello Branco e Emílio Garrastazu Médici, que presidiram o país durante o período, e projetos empreendidos pelas gestões.
“O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada. Seríamos uma republiqueta. O que seria da agricultura sem Geisel?, iniciou ele
“O que seria do coração da Amazônia sem Castello Branco? Ele assinou um decreto criando a Zona Franca de Manaus. Certamente já teríamos perdido a Amazônia. A resiliência do povo brasileiro, o trabalho daqueles naqueles anos de governo foi difícil também. É uma luta da verdade contra a mentira, da história contra a estória, do bem contra o mal. E o Brasil resistiu, obras fantásticas, desbravamento do Centro-Oeste. O que seria do nosso mar territorial sem Emílio Garrastazu Médici? O que seria da nossa Força Aérea sem a criação da Embraer? Brasileiros fantásticos”, prosseguiu.
Bolsonaro ainda afirmou que há semelhanças entre sua gestão e as dos governos militares na formação dos ministérios.
“A composição dos ministérios era muito parecida com o meu, não tinha uma negociação política exacerbada. Ia-se no limite”, prosseguiu ele.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba