Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (28), o deputado estadual Jeová Campos (PT) avaliou que o processo da Comissão de Ética do partido que gerou a punição do deputado estadual Anísio Maia (PT) e outros dirigentes só trouxe perdedores à legenda.
“Isso não é um litígio que nasceu agora. Nasceu há muito tempo e era bom que a diplomacia pudesse resolver as coisas. O partido tem comando, regras, centralidade, e eu lamento que o diálogo não tenha sido suficiente para resolver”, comentou.
Jeová defendeu a ideia de que o deputado Anísio Maia e os demais integrantes infringiram as regras pré-estabelecidas pela legenda para as eleições municipais de 2020, mas se mostrou triste por o episódio ter acabado como acabou.
“Não creio eu que a direção nacional não tenha certeza do que está fazendo. Também não creio que os companheiros todos que estiveram envolvidos nesse processo não se sintam perdedores. Eu acho que não tem nenhum vencedor nisso”, lamentou.
Reeleição
Jeová reafirmou que não irá disputar um mandato nas eleições deste ano e posteriores, chamando a decisão de não concorrer como “definitiva”. Ele afirmou, no entanto, que pretende atuar nos bastidores da política.
“Não acho que nesse momento estou suficiente pronto para uma candidatura com o meu nome candidato, Jeová candidato […]. Eu faço um balanço da minha passagem como parlamentar que me dá prazer de estar na política, mas eu não acho que teria sentindo eu ser deputado pela quarta vez”, falou.
Ricardo Coutinho
Para o parlamentar, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) segue sendo o pré-candidato ao Senado pela legenda, mesmo que a preço de hoje esteja inelegível. Acerca dessa elegibilidade, Jeová afirmou que, na sua visão como advogado, existe sim possibilidade de Ricardo disputar o pleito e exercer o mandato, caso eleito.
Jeová ainda revelou que votará de maneira favorável pelas contas do ex-governador (pela aprovação) quando forem apreciadas na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A depender da apreciação, as contas podem gerar uma nova inelegibilidade ao ex-governador.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba