O pastor José Wellington Bezerra da Costa, um dos líderes mais influentes da Assembleia de Deus, antecipou o áudio do ministro da Educação Milton Ribeiro, em que ele admite favorecer pastores ligados ao presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), Gilmar Silva dos Santos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O pastor admitiu em fevereiro, que a igreja fez intermediação de pagamentos de emendas parlamentares para eleger três de seus filhos em São Paulo.
Os três filhos do pastor – o deputado federal Paulo Freire Costa (PL-SP), a deputada estadual Marta Costa (PSD-SP) e as vereadoras Marta Costa (PSD-SP) e Rute Costa (PSDB-SP) – tiveram acesso a R$ 25 milhões em recursos públicos no ano passado. A Assembleia de Deus apoiou abertamente os três nas eleições que disputaram.
Emenda só vai a pedido
“A emenda só vai para o prefeito por intermédio do pedido do pastor da Assembleia de Deus. O eleitorado que ali está, irmãos, não é do prefeito, mas são irmãos em Cristo que estão nos apoiando para que os nossos candidatos continuem trabalhando”, disse José Wellington em reunião de obreiros, na última segunda-feira (7), revela o Estadão.
José Wellington controla a Convenção-Geral das Assembleias de Deus no Brasil e, em São Paulo, é líder do Ministério de Belém, vertente mais tradicional da denominação no Sudeste. Na eleição de 2018, o pastor Wellington apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).
Durante um culto, o pastor afirma que os filhos são livres para escolher os beneficiados, mas revelou como abordam os prefeitos: “Você quer dinheiro? Quer, mas chame então o pastor da Assembleia de Deus”
Pastor José Wellington Bezerra da Costa, líder da gang @adbrasil #Assembleia de Deus.
Prestem atenção na organização criminosa evangélica:
Filha 1: Vereadora-São Paulo @RuteCostaSP, PSDB
Filha 2: estadual @Dep_MartaCosta, PSD-SP.
Filho: federal @DF_PauloFreire, PL-SP.@RodP13 pic.twitter.com/Gp1bKNqucw— RegisGalo13 (@RegisGalo_13) February 13, 2022
Fonte: Polêmica Paraíba com Revista Fórum
Créditos: Polêmica Paraíba