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ALPB promove Audiência Pública para debater implantação do teste de triagem neonatal ampliado na Paraíba

Debater sobre o atual estágio de implantação do teste de triagem neonatal na rede estadual de saúde, na sua modalidade ampliada, destinado ao diagnóstico precoce de várias doenças.

Debater sobre o atual estágio de implantação do teste de triagem neonatal na rede estadual de saúde, na sua modalidade ampliada, destinado ao diagnóstico precoce de várias doenças. Esse é o objetivo de uma Audiência Pública, promovida pela Comissão de Saúde, Saneamento, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa (ALPB) na próxima quinta-feira (24), às 9h. O evento será realizado de forma remota e o link para participação será disponibilizado pela ALPB no dia da audiência.

No Requerimento de realização da Audiência, proposta pelo deputado Jeová Campos, que é o autor do Projeto que virou a Lei nº 11.566/2019, consta o convite para participação no evento do Secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Dr. Geraldo Medeiros, bem como a convocação do Diretor-Geral do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado da Paraíba – LACEN-PB, Dr. Bergson Vasconcelos e de sua equipe técnica.

O deputado lembra que desde 10 de Dezembro de 2019 que a Lei foi sancionada, mas, que até agora não foi colocada em prática. “Marcamos essa audiência para entender o porquê desta ação que assegura o direito de todas as crianças nascidas nos hospitais e estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, integrantes da rede pública de saúde da Paraíba, ao teste de triagem neonatal, na sua modalidade ampliada, não esteja ainda sendo ofertada e buscar soluções para que isso efetivamente aconteça”, argumenta o parlamentar.

Atualmente, a Paraíba realiza os teste de triagem neonatal que identifica precocemente apenas seis enfermidades, mas com o teste ampliado se poderá identificar até 30 doenças, entre as quais, estão a fenilcetonúria e outras aminoacidopatias; hipotireoidismo congênito; hiperplasia adrenal; galactosemia; deficiência de biotinidase;
toxoplasmose congênita; deficiência de G6PD; fibrose cística; anemia falciforme e
outras hemoblobinopatias e leucinose.

“Essa Casa Legislativa precisa promover esse debate com as autoridades pertinentes e com a sociedade paraibana sobre o estágio em que se encontra a implantação deste importante serviço público, que vai possibilitar que o filho do pobre possa ter uma doença rara diagnosticada de forma precoce, ter um tratamento adequado e uma vida mais tranquila”, reiterou o parlamentar, lembrando que os equipamentos e kits necessários para realização dos testes já estão disponíveis, o treinamento das equipes responsáveis pela instrumentalização dos testes já foi feito e agora é saber o que falta para isso virar, finalmente, realidade na rede pública estadual de saúde.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba