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Secretário de saúde da Paraíba diz que flexibilização do uso de máscaras é decisão precipitada e equivocada

 

 

Geraldo Medeiros, secretário de saúde da Paraíba, criticou na manhã desta segunda-feira (20) a decisão tomada por algumas prefeituras do estado que autorizam a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. Segundo o gestor, trata-se de uma “decisão, em nossa ótica, precipitada, equivocada. Nós deveríamos estar olhando para o que está acontecendo nos países como Reino Unido, Itália, França, China, Hong Kong, como o recrudescimento de casos. É isso que temos que olhar com os erros que outros países estão cometendo como, de forma precipitada, o abandono de máscaras e com as aglomerações permitidas”, disse.

O titular da Saúde do estado avaliou que mesmo com o momento de baixa no número de casos e mortes “não estamos no fim da pandemia”. O gestor ainda antecipou que, em novo decreto, o governador deve decidir se flexibiliza ou não o uso de máscaras.

“Na nossa ótica não é o momento de se abandonar o uso de máscaras desde que não estando neste momento no estágio de declínio acentuado no número de mortes, nós não estamos no fim da pandemia”, alertou.

“Ele [o decreto] expirará no dia 7 de abril. Analisaremos um colegiado e emitiremos nossa opinião. Caberá ao governador decidir qual será a medida adotada”.

Número da pandemia e regiões que preocupam

“Em função das medidas de cautela que sempre adotamos, a Paraíba está numa situação de segurança. São 14% apenas dos leitos de UTI adulto ocupados. No entanto, estamos observando a Europa, com o incremento de 30% a mais no percentual de hospitalizações, como na Itália”, concluiu. As declarações foram realizadas ao Bom Dia Paraíba, da TV Cabo Branco.

Recurso do MPPB negado

O pedido do Ministério Público da Paraíba para manter o uso de máscaras obrigatório em João Pessoa, confrontando liberação decretada pelo município, foi negado pelo juiz João Batista Barbosa.

Na decisão, o magistrado citou os números do Boletim Epidemiológico do Estado, divulgado pela Secretaria de Saúde. Segundo ele, a queda na propagação do vírus é indicada pelos dados, que mostram baixa ocupação nos leitos de UTI e enfermaria, além da redução de óbitos e do avanço da vacinação.

Fonte: Polêmica Paraíba com T5
Créditos: Polêmica Paraíba