veja vídeo

Mãe da paraibana desaparecida na Ucrânia diz que filha não acreditava que a guerra chegaria ao ponto que chegou, crê que ela está viva e filho diz que vizinhos a viram cozinhando na rua

    Foto: Reprodução Globo

A paraibana Silvana Pilipenko, que mora com o marido em Mariupol, na Ucrânia, falou com a família pela última vez no dia 2 de março. Desde então, familiares vivem um drama aguardando notícias dela. No último contato, ela relatou quedas de energia, acesso à Internet de casa cortado e falta de produtos no supermercado.

Em entrevista ao Fantástico, Antônia Vicente de Abreu,  mãe de Silvana,  disse que a filha falava que a Ucrânia  era um lugar calmo e tranquilo e que não acreditava que a guerra chegaria ao ponto que chegou, foi então que ela ficou assustada. Questionada se já estava com as malas prontas para voltar ao Brasil, a paraibana relatou que não poderia deixar a sogra, que é idosa e debilitada.

Silvana afirmou no último contato com a família que todas as saídas da cidade estavam tomadas pelo Exército russo e que era impossível sair do local no momento. Ela registrou os ataques da Rússia cada vez mais perto do apartamento onde morava.

Gabriel, filho da paraibana, diz que recebeu a informação de vizinhos que conseguiram fugir de Mariupol de que a mãe foi vista cozinhando em uma fogueira na rua, mas isso já têm vários dias.

Família acredita que ela está viva

“A partir do momento que ela chegar em outro país ela vai entrar em contato,”  disse a irmã Silvana, que acredita que ela está viva e vai entrar em contato com  a família quando estiver segura e conseguir sinal de internet.

Governo da Paraíba enviou um ofício ao Itamaraty

O Governo da Paraíba enviou um ofício a Itamaraty cobrando respostas em relação ao desaparecimento da paraibana Silvana Pilipenko, que foi contatada pela última vez há 16 dias. A mulher estava na cidade de Mariupol, uma das mais atingidas pelas invasões russas, quando perdeu contato com a família no Brasil.

A situação em Mariupol

Mariupol é uma cidade portuária no leste da Ucrânia e que está sob cerco do exército russo desde 28 de fevereiro. Autoridades ucranianas explicam que o fechamento do município pelas tropas russas faz com que a população fique sem acesso a água, energia e gás para aquecimento, além de dificultar a saída dos civis, que são interceptados pelas tropas da Rússia.

Confira aqui o vídeo

*Com informações do Fantástico

 

 

Fonte: Fantástico
Créditos: Polêmica Paraíba