NA CNM

Em reunião do Conselho Político, George Coelho mobiliza prefeitos para cobrar julgamento dos royalties do petróleo

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, e o secretário-executivo da entidade, Pedro Dantas, participaram nesta terça-feira (15) da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília. Na ocasião, George propôs a mobilização de prefeitos para que, durante a Marcha em Defesa dos Municípios, realizassem mobilização na cobrança do julgamento dos royalties do petróleo na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4917, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em reunião do Conselho Político, George Coelho mobiliza prefeitos para cobrar julgamento dos royalties do petróleo

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, e o secretário-executivo da entidade, Pedro Dantas, participaram nesta terça-feira (15) da reunião do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília. Na ocasião, George propôs a mobilização de prefeitos para que, durante a Marcha em Defesa dos Municípios, realizassem mobilização na cobrança do julgamento dos royalties do petróleo na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4917, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Proponho a realização de uma mobilização com os prefeitos para cobrarmos do julgamento dos royalties do petróleo. A distribuição mais justa dos recursos é um dos pleitos históricos do movimento municipalista e por isso, temos que fazer essa cobrança”, destacou George Coelho.

A reunião do Conselho Político da CNM foi realizada para discutir as pautas prioritárias dos municípios. Participaram da reunião, o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, integrantes da diretoria da entidade e lideranças estaduais.

Entre as demandas prioritárias como forma de aperfeiçoar o Pacto Federativo, está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2015. O texto proíbe novos encargos sem a contrapartida de recursos. “Tudo que for criado por lei tem que também criar a fonte do dinheiro para pagar. Se não mostrar a origem dos recursos, será considerada inconstitucional. Isso ajuda a organizar um pouco a federação”, explicou George Coelho.

Na pauta também foram discutidos o PLS 4576/2021, que visa estabelecer um marco jurídico para as atividades das associações de Municípios; a PEC 13/2021, construída pela CNM, que retira as penalidades para os municípios que não atingiram os 25% da Educação em 2020 e 2021; e a PEC 13/2021 (Emenda de PLEN) que retira a penalidade para os gestores que não conseguiram atingir a subviculação de 70% para os profissionais de educação em 2021 em razão da pandemia e da LC 173/2021.

Durante o encontro também foi discutida a tramitação da PEC da redução da alíquota do RGPS, de autoria do deputado Cacá Leão (PP/BA), que estabelece alíquota patronal dos municípios de 11% para o Regime Geral de Previdência; o PL 2.564/2020 que impõe uma bomba fiscal para os municípios ao estabelecer piso nacional único. Emenda do deputado Benes Leocádio (Republicanos/RN), estabelece que a União apóie o custeio do pagamento do piso pelos municípios.

As lideranças estaduais discutiram ainda a tramitação da PEC 110/2019, de autoria do senador Davi Alcolumbre (DEM/AP), da PEC que visa padronizar a tributação sobre consumo. O municipalismo entende ser urgente a atualização do sistema tributário brasileiro, a fim de que se tenha a simplificação, a melhora no ambiente de negócios, a ampliação da segurança jurídica e, consequentemente, o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Na pauta de discussão ainda estavam o PDL 333/2020, de autoria do deputado Afonso Florence – PT/BA, que susta a Portaria nº 389/2018 da STN, para manter as despesas com as organizações sociais fora do limite de pessoal da LRF; o PL 442/1991, de autoria do deputado Renato Vianna (PMDB/SC), que prevê a arrecadação da CIDE-Jogos que terá o compartilhamento de 16% com o FPM; além do Veto 69/2021 aposto ao Projeto de Lei 3.418, de 2021 que visa flexibilizar as instituições financeiras que podem operar os recursos do Fundeb.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba