A advogada e escritora paraibana, Nicole Leite Morais, é destaque no ranking de livros mais vendidos da Amazon Brasil, em duas categorias : 1º Lugar em Direito, e 1º Lugar em Música, com o livro “O Direito à Fraternidade e a Nona Sinfonia de Beethoven”.
Segundo a autora, “É com grande alegria que comemoro o primeiro lugar no ranking de livros mais vendidos da Amazon Brasil e agradeço a todos que compraram, leram a ajudaram na divulgação do meu livro”
“Uma música é capaz de colmatar uma lacuna jurídica? É possível vislumbrar que Beethoven, ao utilizar o poema An die Freude, de Schiller, na composição do quarto movimento da Nona Sinfonia, tenha abordado o Direito à Fraternidade que, curiosamente, foi “retirado” do texto da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, após a Revolução Francesa?”.
Nicole Leite Morais foi buscar a resposta na Alemanha (nos museus Beethoven-Haus, em Bonn, Goethe und Schiller Archiv, em Weimar, e na Biblioteca Municipal de Köln), na França (nos Museus do Louvre e Carnavalet, em Paris) e na Suíça (na Fondation Martin Bodmer, na cidade de Cologny), enquanto redigia a dissertação de mestrado na Universidade Federal da Paraíba. Com o intuito de explorar a relação transdisciplinar existente entre o Direito e a Arte, mais especificamente, entre o Direito e a Música, esta obra estuda o papel do músico e do poeta enquanto heróis e suas influências na política e na história.
“(…) A obra O Direito à Fraternidade e a Nona Sinfonia de Beethoven é novidadeira e nos coloca diante de uma perspectiva investigativa que amplia o olhar sobre o Direito. Temos aqui uma análise criativa, inteligente e, acima de tudo, artístico-emotiva. É uma pesquisa requintada, pensada, refletida, que possibilita uma abordagem crítica e reflexiva para um campo de saber que se renova neste tipo de conhecimento que se afasta abruptamente do legalismo enfadonho. Uma leitura jurídica que aproxima o direito da música é, já de início, um exercício plural e transdisciplinar, ao fazer isso com pesquisa de campo, estudo de direito comparado, conhecimento de outros idiomas, método hermenêutico-literário, a autora impulsiona o campo de pesquisa “Direito e Arte” e nos presenteia com uma obra para além de adjetivos generalizantes. É o leitor quem ganhará quando se movimentar no ritmo que a maestrina arteira nos conduz nos sons e silêncios, nas alegorias e imagens, das próximas páginas.
Este livro representa uma fase contextualizada da autora, envolto na atmosfera do bem querer e da riqueza acadêmica; é emblemática por ser sua obra solo primogênita, festejada e rodeada de aplausos, afeto e da alegria de se reconhecer como pesquisadora que contribui para o pensamento jurídico”. Do Prefácio de Ezilda Melo.
Fonte: WSCOM
Créditos: Polêmica Paraíba