opinião

Ainda aos comentaristas e apresentadores de rádio/tv: “a” ou “em” nível?! - Por Mário Tourinho

Sobre o artigo anterior contendo a sugestão dirigida aos comentaristas/apresentadores de rádio/tv no sentido de que evitem repetir, continuamente, a palavra “É... É... É...” (para não passar aos que os ouvem ou assistem a ideia de que estejam com certa insegurança ou nem saibam o que naquele instante devam dizer), recebi mensagem, via “whatsapp”, de um amigo jornalista paraibano (que prefere não ser identificado), ele há alguns anos radicado em Brasília. Nessa mensagem ele fez constar o “link” daquele texto e expressava “parabéns”, complementado: “Alguns também muito confundem quando devam dizer ´em nível´ em vez de ´a nível´, o que de igual modo cabe evitar essas duas expressões e substituí-las pelas que tenham mesmo sentido como ´em relação a´, ´no âmbito de´ e outras”.

Sobre o artigo anterior contendo a sugestão dirigida aos comentaristas/apresentadores de rádio/tv no sentido de que evitem repetir, continuamente, a palavra “É… É… É…” (para não passar aos que os ouvem ou assistem a ideia de que estejam com certa insegurança ou nem saibam o que naquele instante devam dizer), recebi mensagem, via “whatsapp”, de um amigo jornalista paraibano (que prefere não ser identificado), ele há alguns anos radicado em Brasília. Nessa mensagem ele fez constar o “link” daquele texto e expressava “parabéns”, complementado: “Alguns também muito confundem quando devam dizer ´em nível´ em vez de ´a nível´, o que de igual modo cabe evitar essas duas expressões e substituí-las pelas que tenham mesmo sentido como ´em relação a´, ´no âmbito de´ e outras”.

Tão logo visualizada aquela mensagem fiz contato telefônico com esse amigo/jornalista e dele recebi a informação de que repassara referido texto para os grupos de “whatsapp” de que ele participa lá em Brasília. Disse mais: que já na segunda feira (dia 7) pessoalmente mostraria à jornalista Miriam Leitão e ao jornalistas Gerson Camarotti, se – como com boa frequência acontece – encontra-los em um dos corredores do Congresso Nacional. (No texto anterior eu dissera que tanto Miriam Leitão quanto Gerson Camarotti cometem essa desaconselhada repetição do “É…
É… É…”).

Esse mesmo amigo jornalista, paraibano hoje radicado em Brasília, também contou que, quando atuava em rádio aqui especificamente em João Pessoa e viveu uma ocasião que lhe levou a “no ar” dizer a expressão “em nível”, dentro do próprio programa recebeu telefonema de “nada menos do que a professora Zarinha”, dizendo-lhe: – “Parabéns! Que bom eu ouvir em emissoras daqui uma colocação correta do ´em nível´ em vez de ´a nível´!”. E, a partir daí, após ouvir explicações da professora Zarinha quanto às diversas variáveis para colocar-se tais expressões e as lições especialmente para evitar “a nível”, esse amigo jornalista disse procurar não repetir qualquer dessas formas, isto também porque mais se dedicou em ler a respeito, tendo encontrado informes como:

– “a nível” é considerada, na maioria das situações, como incorreta, mais se constituindo em um modismo, devendo portanto ser substituída, por exemplo, “no âmbito de”;
– “em nível de” é a forma mais clássica defendida pelos gramáticos;
– e tem ainda “ao nível de” indicando um nivelamento.

Por estas considerações e outras que aqui poderiam ser acrescidas, o amigo jornalista, paraibano radicado em Brasília mas muitíssimo sintonizado com a Paraíba e sobretudo com João Pessoa, sugere aos seus colegas comunicadores do rádio e da tv que também procurem evitar as expressões “a nível de”, “em nível de” e “ao nível de”, salvo quando o fizerem com absoluta segurança de suas colocações.

Fonte: Mário Tourinho
Créditos: Polêmica Paraíba