Nesta quinta-feira (24), José Alex da Silva, veio, a ser pronunciado e vai a júri popular. Os advogados do caso Daniel Alisson, Mirella Christina e Kizzy Maria, quando questionados pela impressa sobre a decisão, informam que receberam a notícia com extrema estranheza, e afirmam que se trata de um caso onde o Estado se precipita em querer condenar um inocente e dar uma satisfação à sociedade a qualquer preço.
O teor da decisão reflete numa grande insegurança jurídica. Trazendo à tona informações inverídicas. A exemplo, dizer que o suspeito quis assegurar a impunidade de um crime que não cometeu e se quer fora julgado, só demonstra a extensão da venda posta nos olhos da justiça, deixando-a completamente cega quanto ao caso, uma vez que nada foi provado. Em nenhum momento foi levado em consideração que o suspeito é primário e que foi preso de forma ilegal, sendo brutalmente torturado para confessar um crime que não cometeu. Fazer uso da confissão de um suspeito que fora torturado e abusado é cruel e assustador, diz a defesa.
Estamos a frente de um tribunal da santa inquisição. Onde, sob uma perspectiva, viciada, preconceituosa e parcial, a magistrada discorrer sua fala de modo a demostrar um total desequilíbrio técnico e emocional, indo na contramão de todos os laudos presentes nos autos. Pois, os mesmos dizem que a vítima não foi estuprada e ainda assim, na decisão de pronuncia, a magistrada levanta conexão entre o crime de homicídio doloso e estupro de vulnerável, mostrando total contradição de sua decisão com a fase de instrução processual, pontua Daniel Alisson.
Por último, a defesa informa que vai recorrer da decisão e está confiante de que vai conseguir colocar Alex em liberdade através das medidas cabíveis. Ainda que seja necessário recorrer as instâncias superiores. Uma vez que, por vezes, a justiça de primeiro grau se mostra uma justiça de mero juízo de valor.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ascom