Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (23), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, avaliou a ida do governador João Azevêdo ao partido, falou de sua relação com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e das conversas do PSB com o PT acerca de uma federação partidária.
Para Siqueira, a aproximação do PSB com o ex-presidente Lula (PT) foi o principal atrativo da volta de João à legenda. Na sua visão, o seu antigo partido, o Cidadania, transitava mais ao centro e à direita no espectro político.
Siqueira afirmou que o deputado federal Gervásio Maia seguirá com o comando do partido na Paraíba, e que o próprio parlamentar foi fundamental na articulação que trouxe João de volta ao partido.
Sobre a federação partidária que se discute entre PT, PSB, PCdoB e PV, Siqueira afirmou que a vinda de João Azevêdo não irá interferir nas discussões. Carlos falou ainda que independente da federação com o PT, o partido estará com o ex-presidente Lula nas eleições de 2022.
“Se não houver federação, o que vamos fazer? Uma coligação nacional, e todos os nossos governadores candidatos, que são muitos, eles estarão todos na campanha de Lula”, afirmou. Ainda sobre a federação, Siqueira afirmou que não tem qualquer definição acerca de um acerto com as três legendas.
Comentando o imbróglio que existe no Estado, onde o PT paraibano afirma que Lula terá apenas um palanque, sendo o palanque da dobradinha entre PT e MDB, Siqueira disse não se surpreender caso Lula tenha mais de um palanque na Paraíba. Na sua visão, o maior palanque do ex-presidente no Estado será o do governador João Azevêdo.
“É muito comum que um presidente possa ter mais de um palanque no mesmo estado. Não sei se será [o caso da Paraíba], mas se for, não será nada de anormal. O que eu sei é que o nosso palanque, o palanque de João Azevêdo, será o maior palanque de Lula aqui na Paraíba, isso eu tenho certeza”, bradou.
Ainda falando sobre a questão de apoio a Lula na Paraíba, Siqueira avalia que quanto mais apoio o petista obtiver, melhor. Em sua visão, a questão de ‘palanque único’ pregada pelo PT ainda não está definida.
“Acho que o bom senso, e o ex-presidente Lula é uma pessoa sensível a isso, tem muita experiência, ele vai saber como deve fazer aqui. E nós vamos respeitar”, avaliou.
Chapa de Azevêdo
Perguntado sobre a formação de chapa do governador João Azevêdo na questão do Senado, uma vez que os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União Brasil) disputam o espaço e ambos são de partidos mais ao centro e mais ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Siqueira afirmou que Azevêdo terá total liberdade para formar sua chapa.
Ricardo Coutinho
Questionado sobre qual visão tem hoje do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), Siqueira afirmou que Coutinho saiu do PSB sem comunicar, que até hoje não sabe os motivos, mas afirma não ter nenhuma queixa a fazer contra o ex-governador.
“Ele decidiu por razões que até hoje não sei, ele nunca me justificou a sua saída do partido, sequer se despediu de mim […]. Não se despediu, não houve agradecimeto, mas não tenho nenhuma queixa a ele. Não tenho nada que o deprecie”, falou.
Alessandro Molon
Também participou da entrevista o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), que até semanas atrás era o líder da oposição na Câmara dos Deputados.
Perguntado sobre o pleito nacional, Molon disse que a disputa presidencial “não será fácil”, mas que acredita na vitória do ex-presidente Lula. Em sua visão, a eleição está bastante polarizada e deverá ser decidida entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“É difícil da terceira via se viabilizar e acho que a terceira via patina ao se dividir”, opinou.
Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (23), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, avaliou a ida do governador João Azevêdo ao partido, falou de sua relação com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e das conversas do PSB com o PT acerca de uma federação partidária.
Para Siqueira, a aproximação do PSB com o ex-presidente Lula (PT) foi o principal atrativo da volta de João à legenda. Na sua visão, o seu antigo partido, o Cidadania, transitava mais ao centro e à direita no espectro político.
Siqueira afirmou que o deputado federal Gervásio Maia seguirá com o comando do partido na Paraíba, e que o próprio parlamentar foi fundamental na articulação que trouxe João de volta ao partido.
Sobre a federação partidária que se discute entre PT, PSB, PCdoB e PV, Siqueira afirmou que a vinda de João Azevêdo não irá interferir nas discussões. Carlos falou ainda que independente da federação com o PT, o partido estará com o ex-presidente Lula nas eleições de 2022.
“Se não houver federação, o que vamos fazer? Uma coligação nacional, e todos os nossos governadores candidatos, que são muitos, eles estarão todos na campanha de Lula”, afirmou. Ainda sobre a federação, Siqueira afirmou que não tem qualquer definição acerca de um acerto com as três legendas.
Comentando o imbróglio que existe no Estado, onde o PT paraibano afirma que Lula terá apenas um palanque, sendo o palanque da dobradinha entre PT e MDB, Siqueira disse não se surpreender caso Lula tenha mais de um palanque na Paraíba. Na sua visão, o maior palanque do ex-presidente no Estado será o do governador João Azevêdo.
“É muito comum que um presidente possa ter mais de um palanque no mesmo estado. Não sei se será [o caso da Paraíba], mas se for, não será nada de anormal. O que eu sei é que o nosso palanque, o palanque de João Azevêdo, será o maior palanque de Lula aqui na Paraíba, isso eu tenho certeza”, bradou.
Ainda falando sobre a questão de apoio a Lula na Paraíba, Siqueira avalia que quanto mais apoio o petista obtiver, melhor. Em sua visão, a questão de ‘palanque único’ pregada pelo PT ainda não está definida.
“Acho que o bom senso, e o ex-presidente Lula é uma pessoa sensível a isso, tem muita experiência, ele vai saber como deve fazer aqui. E nós vamos respeitar”, avaliou.
Chapa de Azevêdo
Perguntado sobre a formação de chapa do governador João Azevêdo na questão do Senado, uma vez que os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União Brasil) disputam o espaço e ambos são de partidos mais ao centro e mais ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Siqueira afirmou que Azevêdo terá total liberdade para formar sua chapa.
Ricardo Coutinho
Questionado sobre qual visão tem hoje do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), Siqueira afirmou que Coutinho saiu do PSB sem comunicar, que até hoje não sabe os motivos, mas afirma não ter nenhuma queixa a fazer contra o ex-governador.
“Ele decidiu por razões que até hoje não sei, ele nunca me justificou a sua saída do partido, sequer se despediu de mim […]. Não se despediu, não houve agradecimeto, mas não tenho nenhuma queixa a ele. Não tenho nada que o deprecie”, falou.
Alessandro Molon
Também participou da entrevista o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), que até semanas atrás era o líder da oposição na Câmara dos Deputados.
Perguntado sobre o pleito nacional, Molon disse que a disputa presidencial “não será fácil”, mas que acredita na vitória do ex-presidente Lula. Em sua visão, a eleição está bastante polarizada e deverá ser decidida entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“É difícil da terceira via se viabilizar e acho que a terceira via patina ao se dividir”, opinou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba