Maria de Fátima Agra, pesquisadora da Universidade Federal da Paraíba, apareceu na lista dos cientistas mais influentes do mundo. O levantamento foi conduzido por uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos (EUA), liderada pelos professores Jeroen Baas,Kevin Boyack, John P.A. Ioannidis e com a editora Elsevier BV, que tem diversas contribuições na área da medicina, sobretudo em epidemiologia e clínica médica.
Não é a primeira vez que a professora aparece no ranking. Em 2020, ela também foi incluída no ranking. Maria de Fátima Agra é natural de Campina Grande e faz parte do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia.
Maria de Fátima Agra é graduada em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal da Paraíba (1977), com mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1991) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professora associado da Universidade Federal da Paraíba, e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos.
Tem atuado como revisora de vários periódicos nacionais e internacionais, como Microscopy, Research and Technique (USA), Novon (USA), PhytoKeys (USA), African Journal of Plant Science (África) Hoehnea (São Paulo) , Biota Neotropica (Unicamp), Rodriguesia (Rio de Janeiro), Arquivos do Museu Nacional (Rio de Janeiro), Caldasia (Universidade Nacional da Colômbia) e Revista Brasileira de Farmacognosia (Sociedade Brasileira de Farmacognosia). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos, especialmente em Solanaceae do Nordeste e Solanum subgênero Leptostemonum no Brasil. Tem participado de projetos nacionais e internacionais, como coordenadora ou colaboradora, com apoio de orgãos de fomento, como CAPES, CNPq, CNRS e FINEP, atuando em estudos de taxonomia e sistemática, farmacobotânica de plantas medicinais e etnomedicina, especialmente com espécies da flora do nordeste do Brasil.
Atuou como coordenadora do Programa de Pós Graduação em Produto Naturais e Sintéticos Bioativos da Universidade Federal de Paraíba, de maio de 2010 a dezembro de 2013, triênio que o Programa passou do nível 5 para 6 nos critérios da CAPES. É credenciada como colaboradora do Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal, nível 6, Universidade Federal de Pernambuco, e no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Campus II, Areia, Paraíba da Universidade Federal de Paraíba.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba