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COVID-19: Ministro da Saúde diz que a dose de reforço é o que vai fazer diferença no enfrentamento à pandemia

 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou, nesta quinta-feira (10/2), a importância da aplicação da dose de reforço (DR) contra a Covid-19. De acordo com o cardiologista, a ampliação do reforço vai “fazer a diferença” no enfrentamento à pandemia.

A declaração foi dada em conversa com a imprensa na sede do Ministério da Saúde durante esta manhã. Segundo o ministro, o Brasil tem aproximadamente 30% da população vacinada com a DR.

“Em primeiro lugar, é fundamental avançar na dose de reforço, isso é o que vai fazer diferença. O Brasil tem uma cobertura em torno de 30% de dose de reforço, que nós precisamos ampliar”, afirmou.

Questionado sobre a aplicação da terceira dose e da dose de reforço em adolescentes imunocomprometidos, autorizada pelo governo na quarta-feira (9/2), Queiroga pontuou que o grupo é “reduzido” e não tem “impacto tão grande no desfecho da pandemia”.

“Os adolescentes imunocomprometidos são um grupo muito reduzido, que não tem um impacto tão grande em relação ao desfecho da pandemia. No imunocomprometido, o esquema primário já seria três doses. E aí uma dose de reforço, que é a quarta dose. Mas como eu falei, é um grupo pequeno e são situações particulares. Essa foi a decisão da CETAI [Câmara Técnica que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre a pandemia”, afirmou o cardiologista.

Segundo Queiroga, as doses para este público já estão adquiridas, pois fazem parte do contrato para aquisição de 100 milhões de vacinas, firmado entre o Ministério da Saúde e a Pfizer.

Novas regras
Imunocomprometidos de 12 a 17 anos devem receber três doses e uma dose extra quatro meses depois. Para o público adolescente, a vacina utilizada é a Pfizer em todas as aplicações.

Para maiores de 18 anos com comorbidades, o mesmo esquema é válido. Os imunizantes recomendados para a quarta dose são Astrazeneca, Janssen ou Pfizer.
Já gestantes ou puérperas imunossuprimidas podem ser inoculadas com uma dose adicional depois de quatro meses do ciclo inicial, com Pfizer ou Coronavac (caso o imunizante da BioNTech não esteja disponível).

O Ministério da Saúde entende como imunossuprimido pacientes com os quadros abaixo:

Imunodeficiência primária grave;
Quimioterapia para câncer;
Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
Uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
Autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
Pacientes em hemodiálise; e
Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Fonte: Polêmica Paraíba com Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba