O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerida pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), reativou, na noite dessa segunda-feira (31), 21 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI, passando a dispor de um total de 51 leitos exclusivos para atendimento aos pacientes acometidos pela Covid-19.
A ativação dos novos leitos acontece num momento em que o estado registra um aumento considerável no número de casos positivos da doença, conforme explicou o diretor, Gilberto Teodozio. “O nosso esforço é constante para enfrentar a pandemia ofertando cuidado a quem mais precisa, porém nesse combate precisamos que a população faça a sua parte e nos ajude, para minimizar os efeitos da alta taxa de contaminação do coronavírus. O respeito ao distanciamento, o uso correto de máscaras e a vacinação são medidas fundamentais para a prevenção”, ressaltou o gestor.
Para prestar assistência adequada aos pacientes, o coordenador médico Matheus Agra, relembrou que é necessária uma equipe especializada. “Não se trata apenas de equipamentos sofisticados, e estrutura física capaz de comportar a demanda, também é de extrema relevância uma equipe capacitada para atender a complexidade do tratamento que a doença exige”, declarou o médico.
Visitas – O aumento de casos confirmados de coronavírus alterou também o cronograma das visitas presenciais aos pacientes internos nos setores de Cardiologia, Neurologia e Endovascular. As visitas retornaram em dias alternados, como explicou a Gerente Hospitalar de Atenção à Saúde, Kariny Lisbôa.
“O contato com a família está preservado, nas terças, quintas e domingos, considerando que a presença do familiar auxilia na diminuição do estado de alerta e ansiedade do paciente, trazendo serenidade e confiança, além de um impacto positivo na recuperação. Garantimos o cumprimento rigoroso de Protocolos para prevenção à Covid-19 com os visitantes. Parentes com sintomas gripais não estão autorizados a participar da visita, para segurança do paciente”, frisou.
As medidas integram o Plano de Contingência do Governo da Paraíba e o preenchimento dos leitos ocorre por meio da Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ascom