Tristeza

Bebê de 1 ano e 4 meses morre de Covid à espera de UTI

Um bebê de 1 ano e 4 meses morreu enquanto esperava por um leito de UTI na rede pública de saúde do Distrito Federal. O pequeno, cujo teste acusou positivo para Covid-19, faleceu na segunda-feira (31/1), no pronto-socorro do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá.

 

Um bebê de 1 ano e 4 meses morreu enquanto esperava por um leito de UTI na rede pública de saúde do Distrito Federal. O pequeno, cujo teste acusou positivo para Covid-19, faleceu na segunda-feira (31/1), no pronto-socorro do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá.

A Secretaria de Saúde confirmou à Grande Angular o óbito da criança. A pasta informou que a morte do bebê ocorreu devido a um quadro respiratório agudo. O resultado positivo para Covid saiu nesta terça-feira (1º/2).

“A criança deu entrada na unidade na madrugada do dia 31 de janeiro com suspeita diagnosticada de pneumonia. Recebeu tratamento com antibióticos e iniciou a oxigenação, via cateter nasal, respondendo bem. No decorrer do tratamento, o quadro evoluiu com instabilidade respiratória, motivando a mudança de suporte respiratório para ventilação não invasiva”, disse a pasta.

A Secretaria de Saúde do DF afirmou que a equipe médica inseriu a criança na fila da regulação de leitos, com classificação de Prioridade 2, indicada para pacientes que necessitam de suporte ventilatório, no entanto, sem intubação. Segundo a pasta, o menino já estava recebendo a ventilação não invasiva e o suporte clínico de acordo com a sua necessidade, apesar de não ter ido para uma UTI.

“Às 18h de ontem [segunda-feira], a criança apresentou piora abrupta em seu quadro clínico e continuou recebendo acompanhamento médico. Porém, sofreu parada cardiorrespiratória, com tentativa de reanimação por 40 minutos. Apesar de todos os esforços protocolares da equipe médica, a criança foi a óbito. A pasta lamenta o ocorrido, reafirma as boas práticas e ressalta que não houve desassistência à criança”, disse.

Uma servidora do HRL disse. sob condição de anonimato, que a ocupação de leitos destinados a pacientes com Covid-19 na unidade “está tranquila”. Segundo a profissional, a maior dificuldade atual é em relação às crianças infectadas. “São bebês pequenos, muitos com idades abaixo de 2 anos, que não têm nem previsão de receber uma vacina contra Covid”, afirmou.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba