O ex-presidente do PSOL na Paraíba, Tárcio Teixeira, apresentou nesta quarta-feira (26), uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) para investigar uma suposta partidarização da Polícia Militar, na Paraíba, no momento em que os policiais reivindicam melhores condições de trabalho e de salário. O ativista político já havia acionado, no início da semana, o Ministério Público da Paraíba (MPPB).
“Há um crime contra o Estado Democrático de Direito na Paraíba e estamos felizes que há no MPF um alinhamento com o campo dos Direitos Humanos. Sabemos que há conhecimento dos crimes que precisam ser apurados”, disse Teixeira, em coletiva à imprensa. Ele fez ligações entre os supostos ataques à democracia e o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), líder do movimento dos policiais.
Segundo o político, além desse protocolo ao MPF, o Conselho Estadual dos Direitos Humanos foi acionado para analisar a denúncia. Tárcio disse que teve acesso a áudios que mostram supostas pressões a policiais que não desejam participar do movimento contra o trabalho em horário extra, na Paraíba.
Tárcio Teixeira voltou a dizer, também, que existe o risco de haver uma guerra ou ‘banho de sangue’ na Paraíba entre policiais e facções criminosas. O ativista social informou que a bancada do PSOL em Brasília foi acionada para acompanhar a situação na Paraíba e constatar se existe um movimento coordenado de insurreição das polícias nos estados do país.
“Queremos saber se isso se repete outros estados, se é algo estruturado para atacar a nossa democracia e impedir o processo eleitoral. Não aceitaremos partidarização da Polícia Militar. Esse é o momento de unidade. Que essa denúncia sirva para barrar um banho de sangue. É isso que está pautado em relação a esse difícil momento político da Paraíba”, observou Tárcio Teixeira.
Confira o documento a seguir:
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba