vacinas contra covid

Pfizer se pronuncia sobre erro e pede acompanhamento a crianças vacinadas em Lucena

A farmacêutica Comirnaty/Pfizer se pronunciou, na tarde desta terça-feira (18), sobre o caso de Lucena, onde crianças de cinco a 11 anos de idade foram vacinadas contra a Covid-19 com imunizantes de adultos vencidos. A empresa produtora da vacina reiterou a necessidade de acompanhamento dos sinais vitais das pessoas que receberam o imunizante fora do prazo de validade e tratamento sintomático.

Com relação ao caso das crianças na Paraíba que receberam uma dose da vacina não dedicada ao público infantil da ComiRNAty, esclarecemos:

Para casos como esse, especificamente, recomenda-se o monitoramento dos sinais vitais e o possível tratamento sintomático. Se houver alguma dúvida e/ou algum sintoma a recomendação é procurar o profissional ou serviço médico de referência.

A Pfizer realiza habitualmente o acompanhamento de relatos de potenciais eventos adversos e erros de administração de seus produtos, mantendo sempre informadas as autoridades sanitárias brasileiras, de acordo com a regulamentação vigente.

Especificamente para a vacina ComiRNAty, a fim de facilitar ainda mais o contato com a empresa e o monitoramento dos potenciais eventos adversos da vacina, a Pfizer estabeleceu um portal para comunicação de informações relacionadas a relatos de eventos adversos: https://www.pfizersafetyreporting.com/#/pt.

Pacientes que apresentem qualquer quadro de potencial evento adverso devem manter acompanhamento médico ou com serviço de saúde de referência e seguir as condutas clínicas instituídas e orientadas por tais responsáveis.

Os profissionais de saúde, incluindo os médicos, podem acessar os canais de comunicação da Pfizer para obter informações técnicas ou ter acesso a literatura médica especializada.

Os estudos clínicos que levaram à aprovação da vacina da Pfizer e BioNTech para população de 5 a 11 anos de idade basearam-se no regime de duas doses de 10 mcg por dose. Essa formulação chegará aos países em um frasco com coloração diferente, na qual a tampa e o rótulo são apresentados na cor laranja, como forma de facilitar a diferenciação desses para os outros frascos destinados à população adolescente e adulta, que tem a cor roxa (acima de 12 anos, que tem regime de duas doses de 30 mcg).

Relembre o caso

Uma moradora da cidade de Lucena expôs em sua conta do Instagram, nesta sexta-feira, (14), que a prefeitura aplicou doses da vacina contra a Covid-19 de adultos em crianças. Ela se diz indignada com a situação e mostrou os cartões de vacinação dos seus filhos, sendo um de 7 anos e o outro de 5 anos. As duas crianças foram vacinadas com a Pfizer no dia 7 de janeiro.

Entretanto, hoje, (14), o Brasil registrou a vacinação da primeira criança no país. De acordo com informações, a vacinação de crianças contra a Covid-19 em João Pessoa, capital da Paraíba, deve ter início neste próximo domingo, (16).

O imunizante da Pfizer recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância de Saúde (Anvisa), em 16 de dezembro, para ser aplicado em crianças de 5 a 11 anos no Brasil. Até o momento, a vacina da farmacêutica norte-americana é a única liberada pela autoridade sanitária para ser aplicada nesta faixa etária. Porém, as doses não são iguais às usadas nos adultos. A fabricante as prepara com uma concentração diferente e, por isso, há orientações distintas para a utilização.

*Com informações do Mais PB

Fonte: MaisPB
Créditos: Polêmica Paraíba