O novo salário mínimo começa a valer a partir deste 1º de janeiro. Através de Medida Provisória (MP), o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou texto que fixa em R$ 1.212. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 31. No entanto, alguns estados não vão seguir esse valor por terem o piso regional.
A maioria dos estados brasileiros segue o valor estabelecido pelo governo federal, mas há outros que seguem um piso regional e alguns são maiores do que a quantia nacional. É o caso das seguintes federações: Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
No Rio de Janeiro, ainda não houve uma definição, mas atualmente o valor vai de R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96. Em São Paulo, o governo disse que não haverá reajuste, mas atualmente o piso vai de R$ 1.163,55 a R$ 1.183,33.
No caso das aposentadorias e pensões por morte ou auxílio-doença, os valores deverão ser atualizados com base no novo mínimo. O mesmo vale para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que corresponde a um salário mínimo e é pago a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda.
A última vez que o salário mínimo teve ganho real foi no início de 2019, primeiro ano de mandato de Bolsonaro, quando ele assinou um decreto atualizando o valor do piso de acordo com a política de valorização aprovada no governo Dilma Rousseff (PT) e válida de 2016 a 2019.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 56 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do INSS.
Fonte: O DIA
Créditos: Polêmica Paraíba