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Cúpula do PSB se irrita com Lula e abre negociação com o PDT

Diante do impasse para fechar aliança com o PT em alguns estados, a direção do PSB pode agora oferecer o futuro filiado, Geraldo Alckmin, como “dote” ao PDT de Ciro Gomes. Dirigentes de ambos os partidos marcaram um almoço para a próxima semana, em São Paulo, na tentativa de abrir novo canal de negociação.

A informação é do portal UOL.

De acordo com o site, Alckmin prefere entrar no PSB e ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, em 2022, mas, como a cada semana surge um problema, tanto ele como os líderes da sigla saíram em busca de alternativas.

A ideia é dar um ultimato ao PT e mostrar que os socialistas não estão dispostos a abrir mão de candidaturas próprias em Estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo. Nas conversas, acenam com a hipótese de montar uma federação e casar de papel passado com o PDT, o PV e a Rede até as eleições de 2026. Fundadora da Rede, a ex-ministra Marina Silva, que amargou derrotas na últimas três disputas presidenciais, tem se aproximado de Ciro, embora deteste o marqueteiro da campanha, João Santana, autor de agressiva estratégia contra ela em um passado não muito distante.

O movimento do PSB é visto com ceticismo pelos petistas, para quem tudo não passa de um jogo de cena do grupo do presidente do partido, Carlos Siqueira, para valorizar o passe. Siqueira tem dado declarações duras desde o último encontro com Lula, há 11 dias. Disse, por exemplo, que o PT precisa decidir se seu objetivo é “formar uma frente ampla” para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleger Lula ou se é “disputar os governos nos Estados” e tratar como adversário quem pode ser seu principal aliado.

Fonte: Polêmica Paraíba com UOL
Créditos: Polêmica Paraíba com UOL