Um cantor de 40 anos foi dado como morto, quando sequer havia dado entrada no Hospital Municipal de São Vicente, no litoral de São Paulo. A esposa de Paulinho Oliveira chegou a ser chamada na unidade para reconhecer o corpo do marido, que supostamente teria morrido de tuberculose.
A situação inusitada foi compartilhada com bom humor nas redes sociais do cantor. Em uma série de vídeos, ele diz que está “muito vivo”, e que “não foi dessa vez”, apesar da burocracia que enfrentou para resolver a ‘sua morte’, que contou até com declaração de óbito.
“Sempre fui um cara mais alegre, então, fiz stories em um tom mais engraçado. Mas, a história não tem graça nenhuma, foi algo bastante grave, porque poderia ter causado danos irreparáveis na minha família”, comenta o cantor.
Paulo Eduardo de Oliveira contou que estava passeando com a esposa, quando ela recebeu uma ligação do Serviço Social do Hospital Municipal avisando que ela precisava comparecer à unidade de saúde com urgência. Ela foi, enquanto ele esperou no carro, do lado de fora do hospital.
Lá dentro, uma assistente social disse que tinha uma notícia triste para ela: o marido tinha morrido de tuberculose – o mesmo marido que ela havia deixado, minutos antes, sentado no carro, dentro do estacionamento do hospital.
A mulher negou a informação, e disse à assistente que o sistema estava errado. Até mesmo uma declaração de óbito foi feita, com o nome e os documentos de Paulo. Então, o cantor precisou se encontrar com a equipe do hospital para contestar sua própria morte.
A confusão foi desfeita, mas não antes de Paulo ter que reconhecer o corpo atribuído a si mesmo. “Eu decidi não entrar […], mas a médica entrou, tirou uma foto e me mostrou. Tive que ver e dizer que não era eu mesmo, ou algum parente”, relembra o cantor.
A prefeitura ressalta que os procedimentos adotados visaram a todo momento a identificação do paciente que faleceu. Por fim, foi gerada uma declaração de óbito sem nome. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para identificação documental e procura de eventuais familiares.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba