Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (27), o secretário-chefe de Gabinete do Governo estadual, Ronaldo Guerra, avaliou que não haverá a oficialização da federação partidária entre o seu partido (Ronaldo é presidente estadual do Cidadania na Paraíba) e o PSDB, como tem sido especulada em Brasília.
No entanto, mesmo que houvesse tal acordo, Ronaldo ressaltou que nessa condição, o comando da federação na Paraíba deveria ficar com o partido que possui o governador do Estado, no caso, o próprio Cidadania.
“A regra que eles têm lá em Brasília, em termos de federação, é que deverá sair quem não quiser ficar com o partido que no estado tem o governador. Essa é a regra de ouro, que eles chamam. Então, no caso da Paraíba, o governador se manteria no partido e o PSDB teria mudança”, opinou Ronaldo.
“Mas nada disso é bom, nem é salutar que tenha conflito. Isso tem que ser uma coisa acordada. Por isso acho muito difícil fazer a federação com o PSDB. Acho que seguiremos sozinhos e não com uma federação com o PSDB”, continuou.
O próprio João Azevêdo já disse também que não concordaria com uma federação com a legenda tucana, que na Paraíba é composta pelos Cunha Lima e representa a oposição. Ele chegou a afirmar em entrevista recente que não permaneceria em uma federação com o PSDB. “Em sendo o PSDB, nós vamos ter que encontrar as alternativas. Sairei eu ou sairão os outros. Não tem outra forma”, falou ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, no último dia 21.
Federação partidária
A federação partidária foi uma ferramenta criada para substituir as coligações partidárias nas eleições proporcionais (para vereador, deputado estadual e deputado federal). Ela permite que os partidos se unam para atuar de maneira uniforme em todo o País, por no mínimo quatro anos, deixando as siglas que compuserem tal federação de atuar como partidos isolados e passando a agir como se fossem um único partido.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba