O secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, defendeu a vacinação de crianças e o passaporte vacinal como maneiras de evitar que a variante ômicron, da covid-19, se espalhe com mais força na Paraíba. “A tendência é que haja um aumento substancial de contaminações e mortes de crianças, caso elas não sejam vacinadas”, afirmou, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, nesta quinta-feira (23).
“A covid-19 atinge todas as faixas etárias. Já foram seis óbitos registrados na última atualização [do Boletim Epidemiológico] sendo uma criança e um idoso de 100 anos. Temos que nos proteger e vacinar as nossas crianças. A Anvisa já solicitou, o mundo inteiro está vacinando suas crianças. São 301 crianças que morreram ao longo da pandemia entre cinco e onze anos e com a chegada da ômicron a tendência é que haja um aumento substancial de casos e mortes nessa faixa etária caso não sejam vacinadas”, disse.
Passaporte vacinal
O secretário também acrescentou a necessidade dos adultos completarem o esquema vacinal e que o passaporte vacinal tem o objetivo de estimular as pessoas a tomarem a dose de reforço, quatro meses após a segunda dose. “Há necessidade, pelo comportamento da ômicron, que as pessoas recebam a dose de reforço para estarem protegidas quando a variante começar a circular com intensidade no nosso país”, acrescentou.
Medeiros ainda ressaltou o ‘Dia D” de vacinação, que aconteceu nesta quarta-feira (22), que foram 53 mil paraibanos vacinados. O próximo “Dia D” acontece em 29 de dezembro. “Mais de 300 mil paraibanos ainda não receberam a segunda dose. As salas de vacinação estão abertas, pode ir direto, temos vacinas suficientes, agora acabou a limitação que existia no primeiro semestre, os municípios solicitam a quantidade que quiserem”, completou.
Fonte: paraiba.com.br
Créditos: Polêmica Paraíba