Classificações e retenção de receitas existem para evitar o uso indiscriminado de remédios
Vermelha, preta e amarela. Alguns medicamentos apresentam tarjas nas embalagens, mas nem todo mundo sabe as diferenças entre as cores e a importância delas. De acordo com o clínico Geral do Plano de Saúde Unimed João Pessoa, Felipe Gurgel, as tarjas classificam o grau de perigo que o remédio representa. “Elas são um cuidado com a vida de todos e não apenas uma ‘burocracia inútil’ ou ‘chata’. Os medicamentos tarjados e suas receitas exigidas e especiais existem para evitar seu uso indiscriminado e descuidado que poderia até ceifar as vidas nossas ou de quem amamos”, alerta.
Segundo o médico, as tarjas existem para dar mais segurança a todos no uso de medicamentos. O clínico explica que eles são classificados conforme o grau de risco que o seu uso pode oferecer à saúde do paciente. “Para essa classificação, foram adotadas faixas visíveis nas embalagens. Cada pessoa deve entender que existe um grau de cuidado maior ou menor no uso de cada remédio de acordo com a tarja”, explica.
Os medicamentos de tarja preta são chamados psicotrópicos, ou seja, substâncias que têm forte atuação no cérebro (sistema nervoso central). “Seu uso prolongado pode causar dependência química e outros distúrbios como agitações mentais, perturbações e quadros similares”, aponta.
Felipe Gurgel ressalta que esses remédios só podem ser vendidos com um receituário especial da cor azul, que fica retido na farmácia. “Quando o paciente observa que está usando um medicamento de tarja preta, ele deve compreender que precisa ter cuidados redobrados e seguir à risca as orientações médicas, assim como guardá-lo em local de difícil acesso a outras pessoas, por exemplo”, ressalta.
Já medicamentos com tarja vermelha podem causar efeitos colaterais graves, mas geralmente sua receita é simples. Dependendo do tipo de fármaco, o receituário só poderá ser da cor branca e fica retido na farmácia.
Os médicos são os profissionais que mais amplamente prescrevem os medicamentos tarjados, sem limitação de indicações, porém, o médico lembra que cirurgiões-dentistas, veterinários e enfermeiros também podem prescrever algumas medicações tarjadas, mas seguindo regras específicas de seus conselhos profissionais. “Esses medicamentos devem ser prescritos para sua área de atuação e nunca para uso amplo, como os médicos”, acrescenta.
Todo medicamento tarjado indica que precisa existir a receita apresentada ao farmacêutico. “A retenção desta receita é que vai ser cobrada na prescrição de antibióticos, psicotrópicos e substâncias especiais como esteroides, anabolizantes e retinóides. Temos uma legislação ampla, inclusive de receituários específicos, que a população conhece como receita azul, amarela, duas vias e outras”, explica.
Tarja amarela — Diferente da vermelha e preta, a tarja amarela não indica grau de perigo, mas sim que o remédio é genérico, ou seja, composto pela substância básica de que ele é fabricado, e não por marcas. “Este medicamento possui uma garantia científica de que terá a mesma ação no corpo de uma medicação de marca”, assegura.
Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além dos mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 155 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano.
Fonte: ASSESSORIA
Créditos: Polêmica Paraíba