Em live, Hervázio analisa política local e fala sobre saída do PDT do governo João: "Lígia não é obrigada a anunciar rompimento, mas eu vejo um distanciamento" - ASSISTA

O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB), realizou, no último sábado (11), uma transmissão ao vivo em suas redes sociais para avaliar a atual conjuntura política nacional e também a estadual, trazendo sua opinião sobre os fatos políticos mais recentes para as eleições de 2022.

Falando um pouco sobre a política nacional, Hervázio avaliou os atuais pré-candidatos à presidência da República no próximo ano. Mas o principal tópico da transmissão foi a política estadual. Um dos temas abordados por Hervázio foi a entrega, por parte do PDT, da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), do cargo que ocupava na gestão do governador João Azevêdo (Cidadania), na última sexta-feira (10).

A entrega do cargo acende ainda mais os rumores de que Lígia e o PDT estariam rompendo com João, fato negado pela própria. Lígia já foi lançada pelo presidente nacional do seu partido, Carlos Lupi, como pré-candidata ao governo estadual contra Azevêdo, e em evento neste final de semana, disse abertamente aos políticos presentes que irá disputar o posto.

Para o parlamentar, os sinais de que Lígia estava se distanciando do governo não são de agora. Começaram, principalmente, nas eleições municipais de 2020, quando o PDT, em vez de se aliar a Cícero Lucena (PP), que era o candidato apoiado pelo governador (e que tinha Léo Bezerra, filho de Hervázio, candidato a vice-prefeito), se uniu a Luciano Cartaxo (PV) e sua candidata a prefeita da Capital, Edilma Freire (PV), que teve a filha do casal Feliciano, Mariana, como candidata a vice.

Não só isso, Hervázio destacou também que Lígia, na condição de vice-governadora, não vem comparecendo nas agendas administrativas do governador. Em outro momento, ele chegou a dizer que Lígia “já não somava tanto”.

“Vocês sabem qual foi a preferência de Doutor Damião e Doutora Lígia na sucessão em João Pessoa. Eles fizeram uma opção de se aliar a Luciano Cartaxo, discrepando já, naquela ocasião, do governo”, opinou.

“E eu faço uma pergunta a vocês. Eu não me recordo qual foi a última aparição pública da vice-governadora Lígia Feliciano com o governador João Azevêdo”, continuou. “Ela não é obrigada a anunciar rompimento, mas eu vejo um distanciamento”, agregou.